Radio Fonte de Aguas Vivas

sábado, 31 de dezembro de 2011

A ilusão do conhecimento.

No seu livro, Os Descobridores, Daniel Boorstin escreveu: “O maior obstáculo em descobrir a forma da terra, os continentes e o oceano não era a ignorância, mas a ilusão do conhecimento”. Muitas das grandes descobertas a respeito do mundo em que vivemos teriam chegado mais cedo, se não fossem tão relutantes em olhar novamente a situação aqueles que tinham as teorias errôneas. E nas nossas vidas também, o crescimento do conhecimento é atrapalhado pela “ilusão do conhecimento”, a convicção que sabemos algo quando, de fato, o que sabemos está incorreto. Will Rogers parece ter compreendido isso quando disse, “Não estou preocupado com o que as pessoas não sabem – o problema é que estão erradas sobre muitas das coisas que 'sabem'!”
Não há nada que mais certamente bloqueará o novo conhecimento do que a cabeça-fechada de um homem que acha que já tem todas as informações necessárias. É difícil dar novos fatos a uma pessoa se ela está imutavelmente satisfeita de que o seu conhecimento atual é suficiente. Já que as pessoas “oniscientes” são maus alunos, a atitude de “eu sei tudo” fará com que a pessoa nunca saiba muito a respeito de nada. Em relação a assuntos espirituais, Paulo escreveu, “Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber” (1 Coríntios 8:2). E ele descreveu alguns desta maneira: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos!” (Romanos 1:22). Quanto mais sábios nos achamos, mais tolos somos de verdade, e a nossa tolice provavelmente é aparente a todos menos a nós mesmos! 
Na literatura de sabedoria no Velho Testamento, uma das grandes diferenças entre a sabedoria e a tolice é que pode-se ensinar a pessoa sábia, e não o tolo. Não importa o quanto ele pense que saiba, o indivíduo sábio tem a humildade de ser corrigido, de aprender e de melhorar a exatidão de sua compreensão. O tolo, por outro lado, nunca vai além das limitações do seu pensamento atual porque ele pensa que já está certo sobre tudo: “O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos” (Provérbios 12:15). “O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior” (Provérbios 18:2).
Estas verdades no Velho Testamento são consistentes com aquilo que é ensinado no Novo Testamento a respeito da necessidade de estarmos mais preparados a ouvir do que a falar: “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tiago 1:19). Aprendemos muito menos do que poderíamos porque as nossas bocas estão em movimento quando os nossos ouvidos deveriam estar funcionando. Em um período de tempo muito grande, o nosso aparelho de comunicação está transmitindo quando deveria estar recebendo.
O que é necessária geralmente na vida, e principalmente em assuntos espirituais, é a humildade de reconhecer quanto nós fazemos pouco. Nós precisamos guardar contra a “ilusão” do conhecimento – a impressão falsa de que sabemos muito quando na verdade sabemos pouco. Precisamos suspeitar de qualquer das nossas idéias, pois pode estar errada. Se não agirmos assim, jamais corrigiremos aquelas que estão.
Há, sem dúvida, um problema do lado contrário. Se a nossa noção de ter cabeça aberta nos fizer colocar um ponto de interrogação em cima de tudo que sabemos, então simplesmente trocaremos um tipo de tolice por outro. Infelizmente, os pensadores na nossa época parecem fazer exatamente isso. Nos dias em que filósofos respeitáveis podem dizer que eles não têm certeza nem da sua própria existência, o pior pecado que a pessoa pode cometer a respeito de qualquer assunto é ser “dogmática” sobre isso. As palavras “verdade” e “conhecimento” têm adquirido pequenas aspas condescendentes, e nos dizem que podemos acreditar em qualquer coisa que quisermos enquanto não temos certeza de nada.
Certamente, seria perigoso ceder a esta especulação sobre o conhecimento no geral. Mas seria igualmente perigoso se jamais reavaliasse qualquer noção só por tê-la aceitada como verdade. Há horas para reconsiderar honestamente aquilo que nós temos acreditado e há horas para nos mantermos firmes naquilo que é certamente verdade. O senso comum geralmente pode diferenciar entre eles.
Paulo escreveu: “Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio” (1 Coríntios 3:18). O verdadeiro conhecimento e sabedoria sempre são acompanhados por humildade. É a pessoa que está disposta a aprender que aprenderá. Admitir que alguém seja desinformado a respeito de muitas coisas é um passo doloroso que destrói orgulho, porém é um que deve ser tomado a praticamente cada esquina na estrada para o verdadeiro conhecimento.

A persuasão e o evangelho.

Na ocasião quando o apóstolo Paulo apresentou o evangelho de Cristo ao Rei Herodes Agripa II, a memorável resposta de Agripa foi: “Por pouco me persuades a me fazer cristão” (Atos 26:28). É difícil saber com certeza se o rei era sincero ao fazer esta declaração. Ele pode ter sido sarcástico.
 Em ambos os casos, sua observação sobre quase ser persuadido a se tornar um cristão sugere algumas linhas de pensamento interessantes.
Para começar, ser um cristão exige tornar-se conscientemente um deles. Ninguém jamais, inconscientemente (ou mesmo subconscientemente) sofreu a transformação envolvida em se tornar um cristão, de tal modo que ele acordasse um dia para a percepção de que tinha evoluído, por bem ou por mal, num discípulo de Cristo. Ao contrário, toda pessoa que jamais se tornou um cristão decidiu ser tal coisa; ele fez algumas coisas definidas que são exigidas. O evangelho é uma mensagem que precisa ser obedecida (Atos 6:7; 2 Tessalonicenses 1:8; Hebreus 5:9; 1 Pedro 4:17, etc).
Em alguns círculos tem-se a impressão de que se pensa que se tornar um cristão é, principalmente, se não totalmente, uma experiência emocional. A verdade é, contudo, que se tornar um cristão resulta de uma conversão do intelecto e da vontade, tão bem como das emoções. Para a mudança da posição de não ser cristão para a posição de ser um deles, precisa-se aprender verdades particulares e exercitar sua vocação para responder a essas verdades de modos que são especificados no próprio evangelho (Marcos 16:16; Atos 3:19; Romanos 10:9-10). Ninguém jamais se tornou cristão sem um ato de vontade.
Persuasão” é o movimento da vontade por razões irresistíveis dadas. E desde que se tornar um cristão envolve um ato de vontade, não pode haver real conversão a Cristo sem esta coisa chamada “persuasão”. A uma pessoa devem ser dadas razões suficientes para fazer as coisas que têm que ser feitas, ou então ela não fará o que deve para obedecer ao evangelho. Evidentemente, Agripa supunha que Paulo tinha dado razões “quase” suficientes para mover sua vontade a obedecer a Cristo. Aqueles que também escolheram tornarem-se cristãos diriam que Agripa subestimou o peso das razões que lhe foram dadas. De qualquer modo, parece que Agripa entendeu, até certo ponto, que se tornar um cristão exige ser persuadido a agir nessa direção.
As Escrituras enfatizam consistentemente que tanto crença no evangelho como obediência a ele brotam da evidência que o evangelho é verdadeiro. João disse, “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31). E Paulo escreveu que para ser salvo é necessário chegar ao “pleno conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4; veja 2 Timóteo 2:25). Não se obedece ao evangelho a menos que se tenha sido persuadido que ele é verdadeiro e persuadido a agir na base de sua crença. Convicções sobre o evangelho e a conduta que se origina destas convicções são sempre resultado de persuasão (Romanos 10:14-17).
É admirável, quando se pensa nisso, que Deus tenha escolhido depender de persuasão, em vez de correção, para trazer homens e mulheres de volta a si. Ele se revela a nós através do meio da linguagem, palavras que podem ser entendidas e trabalhadas (Efésios 3:3-4). E Paulo falou com gratidão pela vontade de alguns de serem mudados pelo evangelho: “Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim, como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes” (1 Tessalonicenses 2:13).
Os apóstolos de Cristo não eram apenas comunicadores e persuasões; eles eram comunicadores com a autoridade das palavras pelas quais Deus busca persuadir a humanidade. Paulo escreveu: “Ora, tudo provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (2 Coríntios 5:18-19).
Através das palavras dos apóstolos, então, o propósito de Deus é persuadir-nos a aceitar a reconciliação com ele, através de Jesus Cristo. Falando de si mesmo e dos seus companheiros apóstolos, Paulo disse: “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconciliásseis com Deus” (2 Coríntios 5:20). Deus nos dá razões para escolher aceitar reconciliação no evangelho de seu filho. Mas tome boa nota: o céu será povoado pelos inteiramente, e não pelos quase persuadidos!

O valor do estudo bíblico.

A fim de ter o valor correto do estudo bíblico, temos primeiro que ter um valor apropriado da bíblia. Para aqueles que provavelmente vão ler isso, você já sabe o valor da Bíblia. Sabemos que é muito proveitoso como guia para esta vida e para apontar o caminho para a vida eterna. Podemos falar da boca para fora do seu valor, mas se realmente a valorizamos, iremos estudá-la. Vamos rever alguns motivos que nos lembram o valor do estudo bíblico.

Dá-nos fé (João 20:31). A fé é necessária para a conversão (Atos 15:7) e para agradar a Deus (Hebreus 11:6). É essencial para o filho de Deus pois “o justo viverá por fé” (Romanos 1:17). A fé é nosso escudo (Efésios 6:16) e nos dará a vitória (1 João 5:4).

Irá fortalecer nossa esperança que pode nos salvar (Romanos 8:24). Irá estimular nosso desejo de ir para o céu e nos dará a segurança de que estamos a caminho. Servirá de âncora nas tempestades da vida (Hebreus 6:18-20).

O estudo bíblico nos fará sábios naquilo que realmente importa (Salmo 119:98-99). Isto é, o estudo vai nos fazer sábios se continuarmos nas coisas aprendidas (2 Timóteo 3:14-15).

O estudo da palavra nos guarda do pecado (Salmo 119:9,11) e nos capacitará para superar o pecado (1 João 2:4).

O estudo da Bíblia nos ajudará a evitar a apostasia (Salmo 37:31). A falta de conhecimento da palavra de Deus leva a destruição (Oseías 4:6).

Dá alegria (Salmo 19:8). O mundo enganado não acredita, mas a alegria completa se encontra em Deus (1 João 1:4). O estudos faz-nos capazes de ter alegria mesmo nas coisas ruins (Tiago 1:2-4; Romanos 8:28).

O estudo da Bíblia consola (Salmo 119:92). Quando um ente querido parte deste mundo, nada pode nos consolar como a Bíblia (1 Tessalonicenses 4:18). Haverá horas na vida de cada um em que precisaremos de consolo. O estudo nos capacitará a encontrar consolo.

Fornece alimento para a alma (Mateus 4:4). Tem uma receita apropriada para a criança e outra para o maduro (1 Pedro 2:2). A palavra de Deus deve ser mais desejada do que ouro e todas as coisas materiais (Salmo 19:10).

Tem bons frutos (Mateus 7:16). Tem um efeito exaltante na humanidade. Tem liberdade avançada. Opõe-se as coisas que corrompem. Levanta a moralidade e dá dignidade às mulheres.

Salva a alma quando recebida corretamente (Tiago 1:21). Não é fria nem morta, mas é como um fogo (Jeremias 23:29) e é viva e poderosa (Hebreus 4:12). Levou 3.000 pessoas a procurarem a salvação em Cristo no dia de Pentecostes (Atos 2).

Se conhecemos e cremos nestas coisas, o estudo da Bíblia fará parte do nosso dia-a-dia.

A oposição a Jesus.

A oposição a Jesus cresceu junto com a sua popularidade. Os esforços da  oposição culminaram com protesto público, mais ou menos três anos    após ter começado a pregar, para que fosse crucificado. Vendo por cima, é surpreendente que alguém tão gentil, amável e espiritual como Jesus tenha suscitado inimigos tão violentos.
Jesus não tinha nenhum apreço pelas crenças e pelos padrões tradicionais. Ele violou as tradições referentes ao sábado, a tradição de purificação, as restrições de falar com os gentios, os padrões de isolamento dos pecadores, as ordens de jejuar etc. (veja Mateus 12,15; Marcos 2,3; João 4). Sua vida e seus ensinos ultrajaram a ortodoxia religiosa. Quantos de nós seguimos comodamente as tradições religiosas de nossos pais e de nossas autoridades eclesiásticas sem jamais verificar o que Jesus disse sobre essas questões em sua palavra?
Jesus não era popular porque falava sem rodeios. Ele falava com ousadia contra todas as formas de pecado veja Mateus 23. Vivendo numa época em que se considera estreiteza de mente defender a verdade e opor-se aos enganos, imagino que a maioria de nós não teria ficado muito à vontade com o jeito franco de Jesus falar sobre o pecado e sobre o erro. Jesus não era áspero; mas não era nenhum lisonjeiro. Tinha sobretudo palavras fortes para a elite religiosa da época.
Por fim, Jesus era pouco popular porque desafiava os que desejavam segui-lo a calcular a despesa. Ele exigiu lealdade absoluta de seus discípulos (veja Lucas 9:57-62;14:25-33). No fim muitos acharam o desafio muito grande e desistiram. Mas ele jamais abriu mão da sua exigência de dedicação total para com ele.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Conhecimento do bem e do mal !

A palavra de Deus é muito clara, e nos mostra que o Senhor ordenou a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal.
 Entretanto, o Senhor fez a mulher para junto com Adão serem ambos uma só carne, e isso significa compartilhar de uma mesma fé, de mesmos sentimentos e princípios. A lei não foi dada diretamente a Eva, mas ela tinha conhecimento da ordenança de Deus. A exemplo disso temos Moisés e o povo no deserto. Os mandamentos do Senhor foram entregues a Moisés, que era a autoridade espiritual daquele povo, mas a lei não se aplicava apenas a ele, e sim a todo povo de Deus.Sendo assim, podemos dizer que tanto Adão quanto Eva pecaram.Mas porque Eva pecou e induziu Adão ao pecado?A palavra de Deus diz o seguinte:E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável a vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.” [GÊNESIS 2:9]O Senhor Deus refere-se nesse texto a duas árvores: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E complementa dizendo que a árvore da vida esta no meio do jardim.Ao criar o paraíso e todas as condições necessárias ao homem para poder habitá-lo o Senhor ordena ao homem dizendo:De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” [GÊNESIS: 2:16-17]Mas, o inimigo que anda ao nosso derredor a todo o momento vai querer tirar-nos da presença de Deus. E para vencermos as tentações do inimigo é necessário que tenhamos ou pelo menos busquemos o total conhecimento dos mandamentos do Senhor para nossa vida.Por isso, podemos dizer que Eva pecou, porque infelizmente, ela não teve a sabedoria necessária para guardar a instrução de Deus no seu coração.“E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.” [GÊNESIS 3:2-3]A palavra do Senhor nos diz que a árvore que estava no meio do jardim era a árvore da vida e desta podemos comer livremente. Pois esta árvore é Jesus.Talvez, ela não fosse a maior árvore daquele jardim, talvez nem ao menos chamasse a atenção, mas esta árvore traz a vida eterna, e quem dela comer certamente viverá. Pois assim diz a palavra de Deus.“Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.”
[APOCALIPSE: 22:14]
O segredo para alcançarmos a vida eterna em Jesus esta em guarda os seus mandamentos. E realmente viver na palavra de Deus.Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.”[JOÃO: 8:51Por isso meus irmãos, busquemos ao Senhor, busquemos a sua palavra, busquemos comer a árvore da vida. Elas hoje esta disponível para nós, pois esta árvore pagou o preço de cruz para nos lavar de todo pecado, de toda iniqüidade. Esta árvore desceu do seu trono, se fez carne, para hoje termos livre acesso ao Pai.“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que esta no meio do paraíso de Deus.”[APOCALIPSE 2:7]


Como tratas o teu pastor.

Muitos de nós somos prontos em reconhecer as faltas e defeitos daqueles que servem ao Senhor. O alvo favorito é o homem ou a mulher que está atrás do púlpito – o pastor ou a pastora.

Porém, bem poucos reconhecem as responsabilidades que tem, como membros da igreja, de sustentar com as suas orações, o seu apreço e a sua cooperação os seus pastores de modo a ajudá-los a serem homens que Deus quer que sejam. Eis aqui alguns pensamentos para que tu possas, honesta e especificamente, examinar a tua própria atitude para com Deus na posição de líder na tua igreja.

1) Tu sempre dizes ao teu pastor o quanto aprecias o seu trabalho? Agradece a sua fidelidade para com o Senhor e a igreja?

2) Ficarias contente em viver com o salário que ele tem? Poderias suprir as necessidades de sua família com o orçamento do teu pastor e as despesas que ele tem de encarar?

3) Esperas que ele seja um super-homem? Tens-te compenetrado da sua fadiga e das suas limitações físicas e emocionais? Exiges dele aquela dedicação que não exiges de ti próprio?

4) Oras regularmente pelo teu pastor? Pedes ao Senhor para o proteger do pecado e do desanimo? Pedes ao Senhor para lhe dar poder para pregar e ganhar almas? Oras para que ele tenha paciência para liderar os membros da igreja?

5) Procuras maneiras de servir de bênção e conforto para sua família? Procuras compreender as pressões que ele sofre de todos os lados? Permites que ele tenha um pouco de tempo para estar com a família, um pouco de tempo livre do fardo do ministério?

6) Serves ao Senhor fielmente no trabalho da igreja sem ser preciso receber menções ou elogios? Fazes o trabalho que Deus tem dado para fazer quer o pastor repare em ti ou não?

7) Permites no teu pastor pequenas coisas sem fazeres tumultos cada vez que uma crise se levanta na igreja?

8) Criticas o teu pastor na presença dos teus filhos, ou na presença de outros membros da igreja ou até de descrentes? Costumas apontar qualquer erro de gramática quando ele prega?

9) Como reages quando ouve criticas e murmurações acerca do pastor? Encoraja-as ou procuras acabar com elas, deixando o Senhor resolver os problemas que, porventura possas existir?

10) Deixas que teus sentimentos te afetem cada vez que o pastor falha em te cumprimentar ou em visitar você ?

11) Rouba-lhes o tempo pedindo-lhe conselhos sobre assuntos que tu próprio podes resolver, sem realmente buscares a resposta na Palavra de Deus?

12) Ouves as suas pregações com o coração aberto, pedindo a Deus para aplicar essa mensagem a tua vida e as vidas de outros na congregação?

13) Vives de maneira que o teu testemunho não seja um embaraço para ele na comunidade e um obstáculo no seu esforço para ganhar almas para Cristo?

14) Tens feito o propósito diário de deixares que a Palavra pregada possa transformar a tua vida e controlar o teu comportamento? Já pediste ao Senhor para te purificar e fazer de ti a espécie de crente que produza frutos na vida de outros?

Não desprezes o teu pastor? Lembra-te de que tens uma parte importante no seu ministério. Orações nos bancos da igreja significam poder no púlpito!

A nossa necessidade pelo relacionamento.

 “O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” 

(1 João 1:3)

Uma necessidade por um rico relacionamento pessoal é profundamente enraizada na natureza criada em nós. Nós devemos a nossa existência, não às forças impessoais, e sim a um Criador pessoal. Foi o próprio Criador que disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Somos seres pessoais, pessoas planejadas para relacionamentos plenos e vibrantes.
Contudo, o pecado destrói o relacionamento. Ele nos separa de Deus e dos outros, afastando-nos daquilo que é necessário à nossa natureza. Então talvez não haja nenhum sintoma do pecado mais óbvio que a profunda e latejante dor do isolamento. E, no pecado, não há gemido mais desesperado do que aquele que pede a libertação da nossa solidão.
Mas independente de quanto geralmente precisamos do relacionamento, a nossa necessidade mais vital, a única sem a qual não podemos sobreviver, é a de ter uma relação com Deus. ‟Em cada homem há solidão, um local interno de vida peculiar no qual somente Deus pode entrar” (George MacDonald). Nosso desejo por Deus é uma dependência criada em nós de propósito. É a profunda necessidade pelo relacionamento perfeito, e tentar suprir essa necessidade com nossa falha ligação a outros seres humanos não é apenas errado, mas também desesperançou.
Se falharmos em deixar Deus suprir a nossa necessidade pelo amor – se não é nele que encontramos a solução a nossa solidão – então forçaremos um mandado impossível com aqueles que nos cercam. Exigiremos dos outros uma satisfação que são incapazaes de nos fornecer neste mundo quebrado. Somente o Deus infinito pode se identificar conosco perfeitamente. E mesmo com Deus, o que podemos ter nesta vida é apenas uma amostra da união perfeita que será providenciada no céu.
Quando descobrimos que nem os nossos companheiros mais íntimos na terra podem nos dar a profundidade de relacionamento pelo qual fomos criados, a amargura pode ser a reação tentadora. Porém, há uma resposta mais saudável. Podemos enxergar as imperfeições em nossos próprios relacionamentos como um lembrete que nos desperta. Somente em Deus devemos procurar pela vida e amor que não falham. Esquecer-se disso é perder o caminho que nos leva de volta para a casa.

Me deste esta solidão sem saída para que fosse mais fácil eu te dar tudo?

A mulher que deseja agradar ao Senhor.

"Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto"
(Salmo 51:10).




Esta é a oração que toda mulher, que ama o Senhor, deve ter em seu coração ... Querer que o Senhor desse a ela um coração puro e desejar ser transformada por Ele.

Para eu ser a mulher que agrada a Deus e está no centro da Sua vontade, tenho que, primeiramente, querer mudar, querer ser transformada e, com um espírito de reverência, pedir que...

1- Ele me sonde e conheça o meu coração;
2- Ele me prove e conheça os meus pensamentos;
3- Ele procure ver se existe em mim algum caminho mau;
4- Ele me guie pelo maravilhoso caminho eterno (Salmo 139:23-24).

Examinando cada passo meu e descobrindo como eu, realmente, sou é que o Senhor poderá trabalhar em minha vida e transformar-me.

Para que eu seja a mulher que meu coração tanto deseja, tenho que como Maria, sentar-me aos pés de Jesus e aprender dEle, sabendo que, algumas vezes, Ele poderá me levar para vales escuros (estando a me lapidar para o meu próprio bem) ou para os cumes de montanhas (para eu usufruir das Suas bênçãos). E, como uma filha de Deus, eu só tenho que confiar e repousar em Seus braços amorosos, sabendo que Ele cuidará de mim na alegria ou na tristeza.
Há uma frase da escritora Joanna Weaver que muito me comoveu por ver o grande amor do meu Salvador... "Sou feliz por ter um Salvador que nos ama exatamente como somos, mas que nos ama demais para nos deixar desse jeito”... Cheias de erros, de pecados e do jeito que não agrada a Ele.
Então... De coração, devo querer ser transformada... De coração, devo querer colocar as prioridades certas em minha vida... De coração, devo dizer: Senhor, "... cumpra-se em mim segundo a Tua Palavra" (Lucas 1:38)!

Muitas vezes, o Senhor usa pessoas para falarem aos nossos corações. Foi lendo o livro de Joanna Weaver "Tendo Um Espírito Como O De Maria" que percebi que andava errada em determinadas áreas da minha vida. Mas foi, exatamente, quando estava orando para participar da ceia do Senhor que o Seu Espírito tocou em meu coração me mostrando que eu deveria fazer uma mudança em minha vida. Eu tinha que mudar minha maneira de reagir diante de determinados problemas, mesmo eu tendo toda a razão, não tendo culpa de nada. Pedi perdão a Deus, pois quando erramos, erramos primeiramente contra Ele, e decidi não mais reagir como estava reagindo (irritada, me achando injustiçada, e querendo os meus direitos). Como uma mulher que ama a Deus tenho que ser um testemunho vivo dEle. Provérbio 16:32 me diz ... "Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso..." Tenho que guardar esta porção da Palavra de Deus em meu coração.

A mulher que está no centro da vontade de Deus, que quer conduzir a sua vida aprendendo na Bíblia e trazendo-a ao coração ("A Tua Palavra escondi no meu coração"), saberá qual é o verdadeiro papel que ela poderá exercer para agradar a Deus ...

1- Tito 2:3-5 lhe mostra qual é o seu papel como uma verdadeira mulher de Deus ... "As mulheres idosas, semelhantemente que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem às mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos. A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.!

2- Primeira Timóteo 2:9-15 lhe mostra como ela deve se vestir, com pudor e decência e como se conduzir diante do seu marido, não usando de autoridade sobre ele .... "Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. “Salvar-se-á, porém, dando â luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação.”

Observando estas duas passagens bíblicas podemos destacar dois pontos muito importantes para a vida espiritual da mulher que quer agradar a Deus ...

1- Nossa aparência;
2- Nosso papel na igreja.

                          1- Nossa Aparência

Como mulher, sei o quanto gostamos de usar um vestido novo, estar na moda ... mas estar na moda, como? Para agradar a mim e ao mundo ou única e exclusivamente agradar a Deus? Sempre que procuramos nos conformar com o mundo, estamos desagradando a Deus porque é a Sua própria Palavra que diz que ... "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno" (1 João 5:19). Ele é um Deus santo e puro e como nosso Pai não quer ver o nosso corpo exposto aos olhares masculinos. Assim, como somos santas e nosso corpo também é santo, e como filhas do Deus Altíssimo, não tenho que procurar nos figurinos do mundo que roupa eu devo usar mas tenho que procurar na Sua Palavra como Ele quer que seja a minha aparência, o meu vestir, o meu caminhar. O Senhor quer que me vista com traje decente, não como dita os famosos estilistas que são guiados pelo inimigo de nossas almas. Para eles quanto menos tecido usarmos, melhor! As mini saias não têm mais do que 30cm ... as blusas são tão curtas que se pode perceber se a cintura é fina ... se a barriga é acentuada ... se o umbigo é perfeito ... etc ... etc.
A mulher de Deus não é para expor o seu corpo nem mesmo com insinuantes transparências, pois isto não agrada a Deus.

Ainda na Sua Palavra Ele nos diz que devemos nos vestir com modéstia. Somente a mulher que é temente a Deus, que O ama e deseja estar no centro da Sua vontade é capaz de se vestir como diz a Bíblia... Com modéstia.
Vestir-me com modéstia é vestir-me decentemente porque só assim eu vou revelar a imagem daquele a quem sirvo. Eu como uma filha de Deus, devo me vestir para glorificá-Lo e devo deixar minha luz brilhar para as outras pessoas através do meu vestir e da minha conduta.

Amada irmã, lembre-se de que tudo que nos cerca... o nosso lar, a nossa aparência pessoal, nosso falar, a nossa reação ... Tudo reflete no Senhor.

Como mulher cristã que quer agradar a Deus, devo me vestir de modo que as pessoas ao meu redor não fiquem embaraçadas. Posso me vestir com bom gosto mas do modo certo.
Há uma outra maneira de me vestir que pode embaraçar as pessoas ... é o vestir da mulher relaxada e sem nenhum asseio.
Como uma mulher que quer agradar a Deus tenho que me vestir como se soubesse que o Senhor, os anjos, o céu me observassem.

Há uma outra coisa muito importante que se deve observar no vestuário ... é o uso de vestes que afirmam a sua identidade ... MULHER ou HOMEM?
Deuteronômio 22:5 diz que "Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus."
Amadas, como mulheres que desejam agradar a Deus devemos nos esforçar para manter a santidade da distinção dos sexos. Que bom seria se pudéssemos olhar para as mulheres da nossa igreja e dizer ... "VIVA A DIFERENÇA! e não ... "VIVA A SEMELHANÇA!"

Muitas de nós, muitas vezes, nos achamos bem femininas só porque estamos usando saias "um poucocurtas ou vestidas “bem femininas”, transparentes ou decotadas. Como mulher de Deus será que não dói na nossa consciência sermos objeto de escândalo, objeto que atrai olhares masculinos? O mundo nos diz que "O que é bonito é para se mostrar!" Você acha, de todo coração e com toda convicção, que Deus pensa assim? Se você acha, então vá em frente se conformando com o mundo, expondo o seu corpo que deveria ser santo e agradando àquele que é o príncipe deste mundo e inimigo de nossas almas. Eu, em vez de agradar ao príncipe da trevas prefiro agradar ao Rei do Universo. Como filhas de Deus nosso dever é fugir da influência do mundo mas ser uma "uma influência transformadora neste mundo pela graça de Deus".

Então, como filhas do Rei devemos, corajosamente, nos vestir não para nos agradar, nem nos sentir bem mas para agradar a Deus, nosso Pai, vestindo-nos com modéstia e decência.

                            2- Nosso Papel Na Igreja

Com relação ao versículo 11 de 1 Timóteo 2, inúmeros argumentos existem contra e a favor dele ... "A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão."
Antes de tudo, devemos nos lembrar que o que o apóstolo Paulo nos diz não tem nada a ver com a posição espiritual da mulher, pois Gálatas 3:28 nos diz ... "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus."
Diante de Deus, eu tenho a mesma posição que o homem mas quanto ao papel que exerço junto a meu marido, Deus quis que houvesse uma hierarquia ... meu esposo é o rei, eu sou a rainha e nossos filhos são príncipes, cada um na sua função. Para haver ordem e equilíbrio no lar é necessário haver um cabeça e este cabeça foi escolhido por Deus para ser o homem que foi criado antes da mulher.
Dentro da igreja também existe para o homem e para a mulher diferentes papéis. A mulher nunca deve ensinar aos homens, porém Deus, além de nos capacitar para determinadas tarefas, Ele nos dá funções que são dignas de serem exercidas dentro da próprias igreja. Como mulheres podemos ...
                         I- Ensinar Às mulheres


Em 1 Timóteo 2:12, a Palavra de Deus nos proíbe pregar a homens mas, amorosamente, Ele, em Tito 2:3-5, nos abre as portas para ensinarmos a outras mulheres. Ele diz: "As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem às mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos. A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada."
Vejo na vida das mulheres da minha igreja, mudanças no lar, na criação dos filhos, no vestuário e no trabalho junto à igreja. Dou graças a Deus por cada uma delas.

Como mulheres temos a oportunidade e o privilégio da levar a Palavra de Deus a outras mulheres evitando que as mais novas caiam nas malhas da escravidão, da indecência da exposição desavergonhada de roupas impuras e indecentes. Como mulheres podemos ...

                      II- Ensinar A Hospitalidade

Observando as mulheres da Bíblia, vemos muitas delas nos dando exemplos de hospitalidade. Vamos destacar apenas duas que poderão nos exortar a termos o mesmo espírito de hospitalidade que elas tinham.
* Primeiramente, vamos falar de uma mulher rica, chamada Lídia que vendia púrpura e morava numa cidade chamada Tiatira. A Bíblia nos diz que o Senhor tocou no seu coração e ela ficou atenta a tudo que o apóstolo Paulo pregava. Tocada pela Palavra do Senhor, ela pediu para ser batizada e rogou que eles viessem para sua casa dizendo... "Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso" (Atos 16:15b).
O que observamos nas igrejas é que sempre é a esposa do pastor ou uma irmã ou outra que, amorosamente, oferecem suas casas para hospedar os servos do Senhor (pastores, missionários, visitantes ...). E você amada irmã, está entre estas irmãs hospitaleiras ou você é daquelas que nem ouve, nem vê, nem percebe que existem pessoas que estão precisando da sua hospitalidade? Talvez seja este o ministério que o Senhor quer que você exerça. Você não pode fazer como Jonas ... fugir dele!
* Em segundo lugar, vamos falar de uma mulher pobre. Não sabemos o seu nome mas vamos chamá-la de viúva de Sarepta. A Bíblia nos diz que o profeta Elias, mandado por Deus foi para a cidade de Sarepta e lá ficou na casa desta viúva que nada tinha para comer, mas recebeu o profeta em sua casa. Ela disse "... Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tem, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos" (1 Reis 17:12).
E você, irmã, você acha que sua casa é muito simples, muito humilde e não tem coragem de convidar aquelas pessoas que Deus colocou em seu caminho, esperando de você hospitalidade? Por que você não faz como esta viúva que mesmo sendo muito pobre e não tendo quase nada para oferecer, ela dividiu o pouco que tinha com aquele homem de Deus e então... Ele a abençoou e nós podemos testemunhar através da própria Palavra de Deus... "Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou" (1 Reis 17:16a). Você crê que quando estamos obedecendo ao Senhor Ele nos abençoa, assim como Ele abençoou a pobre viúva? Eu creio e procuro fazer sempre o que Ele coloca em meu coração!
Como filhas Deus podem...

                            III- Ensinar A Fazer Sacrifícios


Duas mulheres da Bíblia, a viúva pobre e Dorcas, nos ensinaram a fazer sacrifícios com um espírito aberto para dar mesmo não tendo quase o que dar e trabalhar mesmo não esperando nada de volta.

Sobre a pobre a viúva, a Bíblia nos diz em Marcos 12:44 ... "Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento." Você se lembra de que, alguma vez em sua vida, você deu para o trabalho do Senhor mais do que podia? Ou você é como aqueles fariseus que dá apenas do que lhe sobeja? Tenha o mesmo espírito da viúva pobre que deu ao Senhor, sacrificialmente.

A Bíblia nos fala de uma outra mulher de Deus que trabalhava para as viúvas e necessitados sem esperar nada de volta. Seu nome era Tabita que traduzido se diz Dorcas. A Palavra de Deus nos diz que quando ela morreu, mandaram chamar o apóstolo Pedro e lá ... "... o levaram ao quarto alto, e todas a viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e roupas que Dorcas fizera quando estava com elas" (Atos 9:39). Quando você, irmã, sacrificou seu precioso tempo para se dedicar ao trabalho do Senhor? Você já fez algum trabalho para alguma irmã necessitada?

Amadas irmãs, Deus não se esquece das mulheres. Ele, ao contrário, nos deu responsabilidades abençoadas e cabe a nós cumpri-las, pedindo a Deus que nos capacite e coloque no nosso coração um desejo amoroso de servi-Lo.
Que o nosso trabalho para o Senhor seja um testemunho constante de nossa identidade cristã e que Ele nos abençoe nesta caminhada de mulheres que desejam servi-Lo.
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Como posso entender o livro de Apocalipse?

Resposta: O ponto mais importante para um interpretação bíblica consistente, incluindo do livro de Apocalipse, é ter uma hermenêutica consistente. Hermenêutica é o estudo dos princípios de interpretação. Em outras palavras, é a forma na qual você interpreta as Escrituras. Uma hermenêutica normal, ou uma interpretação normal das Escrituras, significa que a menos que o versículo ou passagem afirme CLARAMENTE que o autor estava usando uma linguagem figurativa, você deve entendê-la no seu sentido normal. Não procure por outros significados se o seu sentido natural faz sentido. Não espiritualize as Escrituras por dar significados às palavras ou frases quando é claro que o autor, sob a liderança do Espírito Santo, quer que seja entendido do jeito que foi escrito.

Um exemplo é Apocalipse 20. Muitos vão dar vários significados às referências do período de mil anos. Mesmo assim, a linguagem não implica de qualquer forma que as referências aos mil anos signifiquem qualquer outra coisa que não seja um período literal de mil anos.

Um simples esboço do livro de Apocalipse é encontrado em Apocalipse 1:19. No primeiro capítulo, o Cristo ressurreto está falando com João. Cristo diz a João: "Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer". As coisas que João já tinha visto estão registradas no capítulo 1. As coisas “que são” (que estavam presente na época de João) estão registradas nos capítulos 2-3 (as cartas às Igrejas). E “as que depois destas hão de acontecer” (coisas futuras) estão registradas nos capítulos 4-22.

De forma geral, capítulos 4 a 18 do livro de Apocalipse tratam dos julgamentos de Deus nas pessoas da terra. Esses julgamentos NÃO são para a igreja (1 Tessalonicenses 5:2, 9). A igreja já vai ter sido removida da terra durante um evento chamado Arrebatamento. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:51-52. Esse será um “tempo de angústia para Jacó” – angústia para Israel (Jeremias 30:7; Daniel 9:12; 12:1). Também será um tempo quando Deus julgará o mundo por sua rebelião contra Ele.

Capítulo 19 descreve o retorno de Cristo com a Igreja, a Noiva de Cristo. Ele prende a Besta e o Falso Profeta e os joga no lago de fogo. No capítulo 20, Cristo prende a Satanás e o joga no abismo. Cristo então prepara Seu reino na terra que irá durar 1000 anos. No fim dos 1000 anos, Satanás será solto da sua prisão e irá liderar uma rebelião contra Deus. Ele é rapidamente derrotado e também lançado no lago de fogo. Então o julgamento final ocorrerá, o julgamento para todos os incrédulos, quando eles também serão lançados no lago de fogo.

Capítulos 21 e 22 descrevem o estado eterno. Nessa passagem Deus descreve como será 

A vida do apóstolo Paulo.

“Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”

Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves   e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.
A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.

Sua Juventude:

Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo.
A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.
Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma im­portante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas Cilicianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas.
Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado.
O  general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.
Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de Jesus, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina.
O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4).
Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo”      (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de Deus, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co­ 4:9).
Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”.
Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo.
Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele.
Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo Cristo”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8).
B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.
Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.
Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade.
A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.
Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.
C)  De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).
Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.
A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.
Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.
Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”
Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.
Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com Jesus ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.
Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de Jesus de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1:13).
Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a Cristo e seus seguidores.
D)  A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.
Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de Cristo na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).
Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.
E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).

A Conversão:

A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?
Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo.

As mulheres deveriam servir como pastoras e pregadoras? Pergunta: "As mulheres deveriam servir como pastoras e pregadoras?"

Resposta: Talvez não haja assunto mais debatido nas igrejas hoje do que a questão das mulheres servindo como pastoras e pregadoras no ministério. Por este motivo, é muito importante que não se veja esta questão como uma competição entre homens e mulheres. Há mulheres que acreditam que mulheres não devam servir como pastoras e que a Bíblia coloca restrições ao ministério das mulheres - e há homens que crêem que as mulheres podem servir como pregadoras e que não há restrições quanto à atuação das mulheres no ministério. Esta não é uma questão de machismo ou discriminação. É uma questão de interpretação bíblica.

I Timóteo 2:11-12 proclama: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.” Na igreja, Deus designa papéis diferentes a homens e mulheres. Isto é resultado da forma como a humanidade foi criada (I Timóteo 2:13) e da forma pela qual o pecado entrou no mundo (II Timóteo 2:14). Deus, através do que escreveu o Apóstolo Paulo, estabelece que as mulheres não sirvam em papéis de autoridade em ensino espiritual acima dos homens. Isto impede as mulheres de servirem como pastoras, o que definitivamente inclui pregar a homens, ensinar a homens e ter autoridade espiritual sobre eles.

Há muitas “objeções” a esta visão em relação às mulheres no ministério ou mulheres pastoras. Uma objeção comum é que Paulo restringe as mulheres de ensinar porque, no primeiro século, as mulheres, tipicamente, não possuíam uma educação formal. Entretanto, I Timóteo 2:11-14, em nenhum momento menciona o status educacional. Se a educação formal constituía em qualificação para o ministério, a maioria dos discípulos de Jesus, provavelmente, não teria sido qualificada. Uma segunda objeção comum é que Paulo restringiu apenas as mulheres de Éfeso quanto à questão do ensino. (I Timóteo foi escrito a Timóteo, que era pastor da igreja em Éfeso). A cidade de Éfeso era conhecida por seu templo a Ártemis, a falsa deusa greco-romana. As mulheres eram autoridade na adoração a Ártemis. Entretanto, o livro de I Timóteo, em momento algum, menciona Ártemis, tampouco Paulo menciona a adoração a Ártemis como razão para as restrições em I Timóteo 2:11-12.

Uma terceira objeção comum é que Paulo está se referindo apenas a maridos e esposas, não a homens e mulheres em geral. As palavras gregas em I Timóteo 2:11-14 poderiam se referir a maridos e esposas. Entretanto, o significado básico das palavras é homem e mulher. Além disso, as mesmas palavras gregas são usadas nos versos 8-10. Apenas os maridos devem levantar as mãos santas em oração sem iras ou contendas (verso 8)? Somente as esposas devem se vestir com recato, com boas obras e adoração a Deus (versos 9-10)? Claro que não! Os versos 8-10 se referem claramente a homens e mulheres em geral, não apenas a maridos e esposas. Não há nada no contexto que possa indicar uma mudança para maridos e esposas nos versos 11-14.

Mais uma objeção freqüente a esta interpretação sobre mulheres pastoras/pregadoras é em relação a Miriã, Débora, Hulda, Priscila, Febe, etc. – mulheres que ocuparam posições de liderança na Bíblia. Esta objeção falha em perceber alguns fatores relevantes. Em relação a Débora, ela era a única juíza entre 13 juízes homens. Em relação a Hulda, era a única profeta mulher entre dúzias de profetas homens mencionados na Bíblia. A única ligação de Miriã com a liderança era devido ao fato de ser irmã de Moisés e Arão. As duas mulheres mais importantes do tempo dos reis foram Atalia e Jezebel – péssimos exemplos de boa liderança feminina.

No Livro de Atos, capítulo 18, Priscila e Áquila foram apresentados como ministros fiéis a Cristo. O nome de Priscila foi mencionado primeiro, provavelmente indicando que era mais “importante” no ministério que seu esposo. Entretanto, Priscila, em lugar algum, é descrita como participante em uma atividade ministerial que esteja em contradição com I Timóteo 2: 11-14. Priscila e Áquila trouxeram Apolo até sua casa e ambos o discipularam, explicando a ele a Palavra de Deus de modo mais preciso (Atos 18:26).

Em Romanos 16:1, mesmo que Febe seja considerada uma “diaconisa” ao invés de “serva”, isto não indica que fosse uma professora na igreja. “Apto a ensinar” é um título dado aos anciãos, mas não aos diáconos (I Timóteo 3:1-13; Tito 1:6-9). Anciãos/bispos/diáconos são descritos como “maridos de uma só esposa”, e “um homem no qual os filhos crêem” e “homem digno de respeito”. Além disso, em I Timóteo 3:1-13 e Tito 1:6-9, apenas pronomes masculinos são usados para se referir a anciãos/bispos/diáconos.

A estrutura de I Timóteo 2:11-14 faz a “razão” ser perfeitamente clara. O verso 13 inicia com “porque” e dá o “motivo” do que Paulo afirmou nos versos 11-12. Por que não devem as mulheres ensinar ou ter autoridade sobre os homens? Porque “primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” Este é o motivo. Deus criou Adão primeiro, e depois criou Eva para ser uma “ajudadora” de Adão. Esta ordem da Criação tem aplicação universal para a humanidade na família (Efésios 5:22-33) e na igreja. O fato de Eva ter sido enganada também é dado como razão para as mulheres não poderem servir como pastoras ou ter autoridade espiritual sobre os homens. Isto leva alguns a crerem que as mulheres não devem ensinar por serem mais facilmente enganadas. Este conceito é duvidoso... mas se as mulheres são mais facilmente enganadas, por que se deveria deixar que ensinem a crianças (que são facilmente enganadas) e outras mulheres (que supostamente são mais facilmente enganadas)? Não é isso que diz o texto. As mulheres não devem ensinar ou ter autoridade espiritual sobre os homens porque Eva foi enganada. Como resultado, Deus deu aos homens a autoridade primária de ensinar na igreja.

As mulheres são excelentes em dons de hospitalidade, misericórdia, ensino e ajuda. Muito do ministério da igreja depende das mulheres. As mulheres na igreja não estão restritas ao ministério de orar e profetizar (I Coríntios 11:5), mas o estão em relação à autoridade de ensino espiritual sobre os homens. A Bíblia, em nenhum lugar, faz restrições quanto a mulheres no exercício de dons do Espírito Santo (I Coríntios capítulo 12). As mulheres, tanto quanto os homens, são chamadas a ministrar aos outros, para demonstrar o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23) e a proclamar o Evangelho aos perdidos (Mateus 28:18-20; Atos 1:8; I Pedro 3:15).

Deus ordenou que somente homens servissem em posições de autoridade de ensino espiritual na igreja. Isto não é porque os homens sejam necessariamente professores com melhor qualificação ou porque as mulheres sejam inferiores ou menos inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira que Deus designou para o funcionamento da igreja. Os homens devem dar o exemplo na liderança espiritual – em suas vidas e através de suas palavras. As mulheres devem ter um papel de menos autoridade. As mulheres são encorajadas a ensinar a outras mulheres (Tito 2:3-5). A Bíblia também não faz restrição a que as mulheres ensinem crianças. A única atividade que as mulheres são impedidas de fazer é ensinar ou ter autoridade espiritual sobre homens. Isto logicamente inclui mulheres servindo como pastoras e pregadoras. Isto não faz, de jeito algum, com que as mulheres sejam menos importantes, mas, ao invés, dá a elas um foco ministerial mais de acordo com o dom dado a elas por Deus.

A aliança de Deus com Abraão - Gênesis 17.1-8, 15-22 - Entendendo e vivendo.

Explanação
A aliança de Deus com Abrão é a segunda encontrada no Antigo Testamento; a primeira é a aliança de Deus com Noé, já estudada por nós, na semana passada. Um semelhança entre as duas convenções é que ambas lidam com a proliferação dos seres humanos na Terra. No caso da primeira, Noé e seus filhos deveriam ser frutíferos e multiplicar-se na Terra (Gênesis 9.1, 7). Na segunda, Abrão e seus descendentes - um subconjunto dos descendentes de Noé – aumentariam em número. Vemos, aqui, uma descrição mais desenvolvida da visão de Deus; um estreitamento das pessoas que buscava para trabalhar. Uma diferença entre as duas alianças, contudo, é que a realizada com Noé não requereu resposta alguma da parte do homem. Já a feita com Abrão exigiu um ato de obediência: a circuncisão de todos os machos de sua família.
A primeira vez que lemos sobre Abrão é ao fim de Gênesis 11; ali, vemos que ele era filho de Terá. Fora casado com Sarai, mas ela não podia gerar-lhe filhos. A história, então, avança em Gênesis 12. Primeiramente notamos que Deus queria abençoar Abrão com muitos descendentes (Gênesis 12.1-9). Esse desejo é confirmado em Gênesis 13.14-17, e nosso primeiro olhar à aliança de Deus com Abrão está em Gênesis 15.1-21. A passagem das Escrituras de hoje, Gênesis 17, relata como Deus confirmou essa aliança com Abrão. Assim, o enfoque principal da lição analisada é a aliança entre Abrão e Deus.
Exploração
Esta aliança foi feita entre Deus e Abrão e seus descendentes, por todas as gerações. Seus conteúdos incluíram várias promessas feitas por Deus a Abrão e, também, a seus descendentes. Naturalmente, a primeira questão a ser considerada era a dos descendentes do patriarca, pois, na ocasião em que a aliança fora firmada, a esposa de Abrão, Sarai, ainda era estéril. Em Gênesis 17.1-7, Deus prometeu a Abrão muitos descendentes, tantos que se tornaria o pai de numerosas nações. Esse deve ter sido um choque para Abrão, por muitas razões (v. 17).
Um seguimento para essa promessa é visto no verso 5: a mudança de nome de Abrão para Abraão; o primeiro significa pai exaltado e o posterior, pai de muitos. O Senhor também mudou o nome de Sarai para Sara (v. 15).
Outra das promessas de Deus era a terra. O verso 8 mostra-nos que Deus prometeu a terra de Canaã a Abrão. (Veja Gênesis 15.17-21 para uma descrição mais detalhada dessa concessão) Então, se Deus iria prover muitos descendentes para Abrão, também concederia um lugar para eles viverem.
Uma promessa final, criteriosa, era que Deus seria o Deus de Abrão e de seus descendentes (vv. 7-8). Indubitavelmente, isso requereria resposta apropriada por parte de Abrão e de sua descendência, e também significaria uma abundância de bênçãos para eles e para as muitas gerações vindouras.
Além de confirmar a aliança, a passagem de hoje das Escrituras serve também para discutir sua manutenção. O sinal da aliança de Deus com Noé, como vimos na semana passada, era o arco. Ela não requereu manutenção alguma, ou resposta, por parte do homem. Essa segunda aliança do Antigo Testamento, entre Deus e Abrão, porém, também tinha um sinal: a circuncisão (Gênesis 17.9-14). Era exigido do homem um papel em sua manutenção. Note que o verso 9 está em contraste direto com o 4. Neste, Deus disse a Abrão: "De minha parte..." (NVI). Era uma declaração do que Deus faria a Abrão e a seus descendentes. Naquele outro verso, o Senhor disse ao patriarca: "De sua parte..." (NVI). Era a declaração de Deus de que estava requerendo algo de Abrão e de seus descendentes. Ele pedia que todos os machos da comunidade fossem circuncidados. Era assim que Abrão e seus descendentes deveriam manter a aliança.
Encorajamento
Olhemos o modo como Abrão respondeu à promessa de Deus, como relatado na passagem bíblica de hoje. Identificamos uma semelhança entre a resposta de Abrão a Deus e nossa resposta a Deus? A primeira resposta de Abrão foi de dúvida. Gênesis 17.17 diz que Abrão riu da idéia de um homem de cem anos ter um filho. Ele também caçoou da hipótese de uma mulher de 90 anos dar à luz. Olhando essas previsões sob uma perspectiva puramente humana, é fácil ver a incapacidade de Abrão dar crédito à palavra de Deus. Quantas vezes você ouviu que uma mulher de 90 concebeu e deu à luz? Olhemos para nossas próprias situações pessoais: Deus prometeu algo a você que parece tão impossível quanto alguém senil ter um filho? Qual foi a promessa dele e por que parece impossível sob a ótica puramente humana?
A outra resposta de Abrão a Deus, depois de receber uma resposta para sua dúvida, foi uma espécie de pechincha com o Senhor. O verso 18 mostra que Abrão buscou enxertar Ismael na promessa da aliança de Deus. Era algo lógico, não é? Deus prometeu abençoar os descendentes de Abrão, mas ele ainda não tinha outro descendente, e este não parecia estar a caminho. (Lembre que a promessa de Deus era para ambos, tanto para Abrão quanto para Sara. Ele prometeu-lhes um filho. A promessa divina não era para Abrão e para outra mulher.) Assim, por que não trabalhar com o que ele já possuía, mesmo se esse não fosse o meio pelo qual Deus estava direcionando os eventos?
Com essa cena em mente, tente lembrar uma ocasião, em sua vida, na qual tenha feito a mesma coisa: pechinchou com Deus. Qual foi a promessa de Deus para você, ou o mandamento dele para você, e o qual foi o substituto que você achou? Esperava que o Senhor o abençoasse por esse substituto? Qual foi o resultado dessa situação, no fim das contas? Você recebeu a bênção divina? Nesse caso, como foi recebida – rendeu-se à visão de Deus ou você ofereceu para ele sua visão?
Depois que Abrão respondeu a Deus com dúvida e pechincha, o Senhor reconfirmou sua aliança com o patriarca, nos versos 19-22. Note que ele respondeu positivamente ao desejo de Abrão para com Ismael, mas não deixou a substituição de Abrão mudar seus planos. Deus, todavia, escolheu estabelecer a aliança dele por meio de Isaque, o filho que nasceria de Abrão e Sarai.
Finalmente, vemos que Abrão respondeu obedientemente às promessas de Deus (vv. 23-27). Embora pudesse não estar convicto da capacidade de Sara gerar um filho, tomou a decisão imediata de obedecer ao mandamento. E, naquele mesmo dia, foram circuncidados Abrão, Ismael e todos os outros homens de sua casa.
Você alguma vez decidiu, mesmo não estando convicto da provisão de Deus, sair em fé e viver como se Deus provesse tudo para você? O que aconteceu quando tomou tal decisão? Como Deus respondeu a seu ato de obediência? Você está experimentando uma situação semelhante, hoje em dia, ou uma situação sem saída, humanamente falando, de que sua necessidade seja satisfeita? Você pode confiar que Deus proverá o que precisa nessa situação?