Radio Fonte de Aguas Vivas

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Preparados para a morte?

Muitas pessoas ficam preocupadas em relação a volta de Jesus. E buscam discutir esse assunto e cada um dá a sua opinião afirmando tantas coisas sem nexo.

Alguns dizem que Jesus virá antes das tribulações, outros já dizem que Jesus virá depois e outros dizem que Jesus virá durante as tribulações.

Mas será que vale a pena discutir sobre esse assunto?
Creio que não! Pois a própria bíblia diz que o dia e a hora nem Jesus sabe.
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo." Marcos 13: 32-33

E se nem Jesus sabe por que nós temos que saber?
O importante da volta de Jesus não é ensinar e saber quando Ele virá, mas é ensinar e saber que Ele virá! E que nós temos que estar preparados, viver os nossos dias como se fosse o último dia de nossa vida! Pois qual é a certeza que você tem que estará vivo na volta de Jesus. Pode ser que Deus te leve antes do arrebatamento.
E o mais importante é estar preparado para morrer. Porque depois de morrer, não tem como se preparar para ir para o céu.Temos que se preparar aqui. Viver em santidade.

Será que você e eu estamos preparados para morrer?

"E como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai." Marcos 13:34-37

A fé de Abraão.

Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Hebreus 11:8

Não é a toa que Abraão é conhecido como o pai da fé, durante a sua vida inteira foi provado na fé. E ele nunca deixou sua fé acabar. Nós também seremos provados dia a dia na fé, e temos que seguir o exemplo de Abraão não deixar que nossa fé se esfrie. Pois a fé é o que nos liga a Deus, é o que nos faz acreditar dia a dia que Deus existe, que Jesus morreu por nós, que a Palavra de Deus é viva.
Não deixe sua fé esfriar.
A fé é ligada a obediência, e temos que ter fé e obedecer. Obedecer a Deus de todo coração.
Pois a fé sem obras é morta.

"Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta."Tiago 2:26

Não basta somente ter fé, mas é preciso agir, e não basta somente agir é preciso ter fé!

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." Hebreus 11:1-3

"Não deixe a Fé morrer
Não deixe a Fé acabar"

Deus prova a fé de Abraão.

VÊ O QUE Abraão está fazendo? Está com uma faca, e parece que vai matar seu filho. Por que faria isso? Primeiro, vejamos como Abraão e Sara obtiveram seu filho.
Abraão oferecendo Isaque
Deve lembrar-se de que Deus lhes prometeu um filho. Mas, isso parecia impossível, porque Abraão e Sara já eram velhos. Todavia, Abraão cria que Deus pudesse fazer o que parecia impossível. Então, o que aconteceu?
Depois da promessa de Deus, passou-se um ano inteiro. Daí, quando Abraão tinha 100 anos e Sara 90 anos, tiveram um menino chamado Isaque. Deus havia cumprido sua promessa!
Mas, quando Isaque ficou mais velho, Jeová provou a fé de Abraão. Chamou: ‘Abraão!’ E Abraão respondeu: ‘Estou aqui!’ Então, Deus disse: ‘Tome seu único filho, Isaque, e vá a um monte que lhe mostrarei. Mate ali seu filho e ofereça-o como sacrifício.’
Como Abraão ficou triste com estas palavras, porque amava muito seu filho! E precisa lembrar-se de que Deus prometera que os filhos de Abraão morariam na terra de Canaã. Como podia ser assim, se Isaque morresse? Abraão ficou sem entender, mas ainda assim obedeceu a Deus.
Quando Abraão chegou ao monte, amarrou Isaque e o colocou sobre o altar que construiu. Tirou então a faca para matar seu filho. Foi então que o anjo de Deus chamou: ‘Abraão, Abraão!’ E Abraão respondeu: ‘Estou aqui!’
‘Não faça mal ao rapaz’, disse Deus. ‘Agora sei que você tem fé em mim, porque não me negou seu único filho.’
Quão grande era a fé que Abraão tinha em Deus! Acreditava que nada era impossível a Jeová, e que Jeová até mesmo podia ressuscitar Isaque dentre os mortos. Mas, Deus realmente não quis que Abraão matasse Isaque. Por isso, Deus fez que um carneiro ficasse preso em arbustos vizinhos, e mandou que Abraão o sacrificasse, em lugar de seu filho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Deus tem pressa e o diabo também.

Êxodo 12:1-14

INTRODUÇÃO

Assim como na saida do povo hebreu do Egito onde Deus requereu pressa, devemos nós estarmos alertas, e preparados para a qualquer momento sermos arrebatados aos céus com Jesus. Mediante a pressa de Deus e a dedicação da igreja à santidade e a propagação generalizada do evangelho nas nações do mundo, o diabo também se apresenta apressado e como ele vê a batalha perdida às vezes acaba atropelando àqueles que não se encontram vigiando em santidade.

1. Somos os pregadores da última hora - 1 João 2:18 Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.

2. Deus tem pressa: Ex 12:10-13 - E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimareis no fogo. 11 Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR. 12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.

3. Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

4. Lucas 12:20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?

5. Jesus tem pressa: João 9:4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.

6. O Espírito e a Igreja têm pressa: Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.

7. O diabo tem pressa: Tentou a Deus no Céu – Tentou Adão e Eva – Tentou Davi – Tentou Jó – Tentou Jesus – Tentou Josué. Ele tem pressa.

8. E é perigoso: 1 Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.

9. O mundanismo tem pressa: Estamos vivendo nos dias da inversão dos valores – o que era certo agora é errado – o que era errado agora é certo – casamento – virgindade – fornicação na Igreja – moça grávida se casando de véu e grinalda - O homossexualismo desenfreado - O púlpito agora é palco de show – o Pastor está sendo tratado como uma pessoa qualquer – tudo isto, não generalizando, pelas raríssimas exceções. Há uma banalização sem precedentes, motivo pelo qual a Igreja do Senhor deve manter sua posição, e pregar.

10. 2Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

CONCLUSÃO

11. Jeremias 8:20 Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.


12. Eclesiastes 12:1 Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.


13. Hebreus 12:1 Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta.

14. Sofonias 1:14 O grande dia do SENHOR está perto, está perto, e se apressa muito a voz do dia do SENHOR; amargamente clamará ali o homem poderoso.

Com Jesus na escola de oração.

 As histórias de Jesus sobre o Amigo que Bate à Meia Noite (Lucas 11:1-13) e a Viúva Importuna (Lucas 18:1-8) são tão notavelmente semelhantes em propósito que podem ser consideradas parábolas gêmeas. A cronologia de Lucas indica que não foram contadas juntas, mas ambas são partes de um longo segmento deste Evangelho que é colocado contra o pano de fundo de uma jornada a Jerusalém (9:51 - 19:27). O assunto de Jesus nestas duas parábolas é a oração e nelas há muito que precisamos aprender.

Parábola do amigo que bate à porta à meia noite (Lucas 11:1-13). 

A parábola do Amigo que Bate à Porta à meia noite foi ocasionada pelo pedido de um dos discípulos de Jesus que, instigado pelas sinceras súplicas de seu Mestre, rogou-lhe que lhes ensinasse a orar.
Aquele grupo seleto de discípulos de Jesus que viviam diariamente com Ele e o ouviam ensinar tão freqüentemente estavam sem dúvida admirados, assim como outros, pela sabedoria e graça com que Ele falava (Mateus 7:28-29; João 7:45-46). Mas até onde sabemos, nenhum deles jamais pediu a Jesus que os ensinasse como pregar, ainda que pregar fosse sua missão. Eles devem ter percebido que o segredo da vida de Jesus residia não tanto em sua habilidade de pregar como em sua relação com seu Pai. Eles tinham visto algo especial observando-o a orar, e talvez quisessem partilhar da intimidade, a absoluta confiança em Deus que tinham observado nele. Eles reconheciam, também, que se não aprendessem a orar isso não seria só uma desvantagem, mas um desastre. Se Jesus, que era Deus na carne, precisava orar freqüentemente, e às vezes extensamente, para fazer a vontade de seu Pai (Lucas registra oito ocasiões), quanto mais os meros seres humanos que o seguem. Qualquer cristão que não é sábio nem diligente na oração está no caminho da falência espiritual.
Jesus responde ao pedido dos discípulos repetindo o modelo de oração que Ele tinha ensinado no Sermão da Montanha (Lucas 11:2-4; Mateus 6:9-13). O Senhor não estava dizendo com isto que o segredo de Sua vida cheia de oração era a correta repetição de algum ritual. A oração modelo antes ressalta as prioridades da vida espiritual, que a verdadeira vida de oração se apóia na relação (“Pai nosso...”) e um extenso cuidado para que, acima de todas as coisas, Deus seja glorificado e sua vontade seja feita. Todo o resto de nossas petições e nossa vida tem que servir a esse supremo fim.
A oração é a última e suprema busca pela vontade de Deus. Warren Wiersbe cita Robert Law como dizendo que “A oração é um instrumento poderoso, não para conseguir que a vontade do homem seja feita no céu, mas para conseguir que a vontade de Deus seja feita na terra”.
Ao modelo de oração Jesus acrescenta a parábola do Amigo que Bate à Porta à Meia Noite. Para se entender esta história é necessário saber que a hospitalidade era uma obrigação social significativa no Oriente Médio, e que a casa comum daqueles tempos tinha uma sala grande, dois terços da frente com piso de terra batida forrada de palha onde os animais eram freqüentemente abrigados à noite, e no fundo uma pequena plataforma elevada onde a família comia e dormia.
Jesus sugere que não havia nenhum dos seus ouvintes que, em face de hóspedes inesperados à meia noite, não poderiam, por simples obstinação, deixar de arranjar algum alimento necessário com um vizinho já adormecido. Deveria ser uma experiência familiar na Palestina do primeiro século. Você pode imaginar a cena. Um amigo aparece a sua porta no meio da noite e o pão assado para o dia anterior já foi comido. O que fazer? Você vai à casa do seu amigo onde a porta, aberta de par em par durante o dia, já foi fechada e trancada e sua família está profundamente adormecida. Você bate até que seu amigo é despertado de um sono profundo e lhe pede a bondade de emprestar algum pão. Ele responde com mal-humorada surpresa: “O que fazes batendo em minha porta nesta hora da noite, e pedindo pão, que coisa! Vai embora, deixa-me em paz, antes que tu acordes toda a casa.” Você bate de novo. As crianças, que levaram tanto tempo para se acomodarem, estão agora acordadas e fazendo perguntas: “Já é de manhã? Podemos levantar?” Você continua batendo. Agora até os vizinhos estão se levantando para ver o motivo da balbúrdia. Desesperado, seu amigo finalmente se levanta e abre abruptamente a porta para lhe dizer que pegue todo o pão que quiser mas, por favor, deixe-o dormir um pouco, assim como a sua família. Todos sabem, Jesus conclui sua história, que mesmo quando a amizade não significa nada “a persistência” compensa (versículo 8). A palavra grega traduzida como persistência realmente significa desfaçatez.
Com esta ilustração cheia de humor do dia-a-dia do mundo (teria Jesus piscado um olho quando a contou?), Jesus prepara a cena para ensinar-nos algumas lições vitais sobre a oração. 

Coisas escritas para nosso exemplo.

A história do Velho Testamento claramente exibe que Deus sempre é fiel às suas promessas. Também identifica os princípios da justiça que ele requer de nós em Cristo. Com Abraão vemos a vida de fé, um que “Pela fé... obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia” (Hebreus 11:8). Com José ficamos sabendo sobre a providência de Deus (Gênesis 45:5-8; 50:20). Com Elias aprendemos o significado de coragem quando ele desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (1 Reis 18). Tais estudos fazem uma contribuição rica para o entendimento da fidelidade na vida de um cristão. Vamos imitar a fidelidade destas e outras pessoas notáveis do Velho Testamento (Hebreus 11).
O apóstolo Paulo usou a história do Velho Testamento para ensinar aos coríntios a importância da fidelidade a Deus (1 Coríntios 10:1-13). Nos versículos 11 e 12 ele disse: “Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” Verdadeiramente “tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito” (Romanos 15:4). Vamos aprender estas lições da história. Os cristãos podem ser rejeitados da mesma maneira que os israelitas, que haviam recebido tantas bênçãos de Deus, foram rejeitados quando tornaram-se infiéis. A abundância de bênçãos especiais não garantiram a aceitação incondicional deste povo por Deus. O povo de Deus hoje são os receptores das “suas preciosas e mui grandes promessas” (2 Pedro 1:4), mas isso não é uma garantia de salvação incondicional. Através do exemplo de Israel, os coríntios foram avisados que a mesma coisa poderia acontecer com eles.
O contexto de 1 Coríntios 10 é crucial. A palavra “ora” (versículo 1) exige uma conexão próxima com os dois capítulos anteriores. Capítulo 8 avisa-os a respeito de exercitarem sem cuidado suas liberdades em Cristo. Capítulo 9 reforça isso com o exemplo da auto-negação e abstenção do próprio Paulo. Ele reconheceu a necessidade pela auto-disciplina “para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Coríntios 9:27).
Considere a abundância das bênçãos de Deus sobre Israel. Ele libertou-os da escravidão egípcia com sua mão poderosa. Paulo não quer que os coríntios, muitos dos quais eram de descendência gentia, sejam ignorantes a respeito das grandes lições da história de Israel. Os israelitas todos foram privilegiados para serem “todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés”. A palavra “todos” é repetida quatro vezes nos primeiros três versículos de 1 Coríntios 10. Isso enfatiza que todo o povo judeu desfrutava do privilégio grande do relacionamento de aliança com Deus. Este “batismo com respeito a Moisés” colocou-os sob a obrigação de reconhecer sua comissão divina e submeter-se à sua autoridade. Este ato voluntário sugere a disposição de submeter-se a Moisés como o líder escolhido de Deus. De fato, ser um discípulo de Moisés era considerado uma grande honra (veja João 9:28). Todos eles foram privilegiados em receberem comida e bebida miraculosamente durante a viagem longa pelo deserto, indo à terra prometida (Êxodo 16; 17; Números 20).
“Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto” (1 Coríntios 10:5). Devemos ficar impressionados com o contraste enfatizado aqui. Toda esta grande nação (talvez até três milhões de pessoas) começou no mesmo nível de favor divino. Todos começaram a viagem em direção a Canaã, a terra que manava leite e mel, com a mesma libertação miraculosa. Todos comiam a mesma comida e bebiam a mesma água, ambas de origem divina. Todos dividiam a mesma expectativa de chegar a Canaã. No entanto, “Deus não se agradou da maioria deles”. Todos, exceto dois, Josué e Calebe (Números 14:30), acima de vinte anos, esqueceram a bondade de Deus e abandonaram Moisés e os mandamentos de Deus. Todos, exceto dois desta enorme multidão, pereceram no deserto e não receberam a recompensa da terra prometida. Um povo que fora o receptor das bênçãos mais ricas de Deus agora estava espalhado no deserto pelo pecado. Paulo cita um dos fracassos maiores e mais trágicos de uma geração inteira como aviso aos coríntios, e aos cristãos de todas as gerações depois, das conseqüências horríveis da desobediência.
Apesar das bênçãos de Deus, Israel pecou e provou que era infiel. O que fizeram? Ao aprender por que muitos de Israel falharam em entrar no descanso de Deus, podemos evitar seus erros. Paulo mencionou algumas coisas específicas:  Eles desejavam coisas ruins (Números 11:4-35; Salmo 106:7,21). Seu conceito de que Deus havia lhes preparado bênçãos nunca pareceu passar além do físico. Cansaram do maná e queriam carne, melões, alhos silvestres e cebolas do Egito.  Cometeram idolatria (Êxodo 32). Em vez de olhar para Deus em Canaã, olharam de volta para o Egito (Atos 7:39) quando construiram um bezerro de ouro e o adoraram. Deus ficou extremamente descontente e três mil foram mortos.  Eles cometeram fornicação (Números 25:1-9), quando se prostituíram com as mulheres de Moabe e adoraram seus idólos. Vinte e quatro mil morreram numa praga.  Tentaram o Senhor (Números 21:4-9). Eles tentaram a paciência de Deus quando sairam do Monte Hor passando pelo caminho do Mar Vermelho. Eles não queriam dar a volta por Edom e reclamaram, “a nossa alma tem fastio deste pão vil”. Deus mandou serpentes abrasadoras para morderem as pessoas e muitos morreram.  Eles murmuram continuamente. Como resultado do pecado, numa ocasião catorze mil e setecentos morreram (Números 16:41-50). Isso foi logo após a morte dos duzentos e cinquenta que seguiram Corá (Números 16:31-35). Uma geração que saiu do Egito com grande esperança morreu durante quarenta anos de peregrinação no deserto, com exceção de Josué e Calebe e aqueles que tinham menos de vinte anos. Por quê? Eles não podiam entrar na terra prometida “por causa da incredulidade” (Hebreus 3:19).
Este exemplo da falha de Israel torna-se num aviso familiar aos Hebreus. “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto” (Hebreus 3:7-19). Deus disse: “Por isso, jurei na minha ira: não entrarão no meu descanso” (veja Números 14:20-35). O escritor de Hebreus avisa: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo”. O perigo da apostasia era tão real a estes cristãos hebraicos quanto fora para seus antepassados no deserto. Esse perigo surge de um “perverso coração de incredulidade”. Mas é uma tragédia desnecessária e evitável; pode ser evitada por todo cristão se manter o coração com toda a diligência (Provérbios 4:23).

O perigo da apostasia é tão real hoje quanto era para os hebreus e os coríntios. Deus tem abençoado tão ricamente seus filhos. Ele libertou-nos da escravidão do pecado (Romanos 6:16-23; Colossenses 1:13). Quão mais vil é esta escravidão do que a escravidão de Israel no Egito! Ele permitiu que fôssemos batizados em Cristo (Gálatas 3:27; Romanos 6:3-7). Ser unido com Cristo é a maior honra. Deus, pela sua graça, nos guia através da sua palavra enquanto caminhamos em direção a Canaã celestial onde nos é prometido “descanso”. “Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado” (Hebreus 4:1). Só porque desfrutamos ricas bênçãos em Cristo não garante que receberemos o “descanso” reservado aos fiéis.
Infelizmente, cristãos ignoram as lições do passado e cometem os mesmos pecados hoje, apesar das bênçãos de Deus. Nós tentamos fazer uma concessão nos nossos esforços ao tentarmos andar junto com o mundo e aprovarmos as coisas que são aceitáveis socialmente. Fornicação e adultério são, com muita freqüência, descobertos e tolerados na igreja (veja 1 Coríntios 5:4-13; Gálatas 5:19). Nós tentamos Deus quando colocamos em questão a necessidade de aderir a “doutrina de Cristo” (veja 2 João 9-11). Tentamos torná-lo num deus que aceita tudo e não condena nada, que ajunta-se com todo tipo de crença e aqueles que a ensinam. Nós murmuramos e reclamamos quando sofremos, assim falhando em dar lugar à disciplina de Deus (veja Hebreus 12:4-13; Apocalipse 3:19). Pensamos que a única maneira de adorar a um ídolo é colocando uma imagem de pedra ou metal precioso e nos inclinar diante dele. Mas na verdade, idolatria é colocar outras coisas antes de Deus (veja Mateus 6:33). Como são os pensamentos de um homem tolo (Isaías 55:8-9) quando ele procura justificar sua idolatria (veja 2 Crônicas 25:15; 28:22-23).
Nós não temos que cair. Paulo escreveu aos coríntios: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:12-13).
Nossas tentações sempre têm uma saída. Fidelidade é necessária e é possível. “Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” (Hebreus 2:1). Vamos nos esforçar para não cair como Israel, mas pela graça de Deus e pela força de Cristo, vamos aprender que disciplina e domínio próprio podem ser usados para superar, com sucesso, o mundo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Enxergando nossa necessidade.

Lucas convida-nos para jantarmos com Jesus na casa de Simão,o fariseu (Lucas 7:36-50). Nos dias de hoje, sempre nos sentamos para jantar. Mas, no primeiro século, as pessoas se deitavam para comer. Deitavam-se sobre um lado em sofás baixos com uma mesa em frente e os pés para trás. No meio da refeição, uma pecadora aproxima-se dos pés de Jesus. Ela os unge com perfume,molha-os com lágrimas, seca-os com o cabelo e os beija. Simão pensa: "Evidentemente Jesus não sabe de quem se trata; se soubesse, teria evitado que ela o tocasse." Então Jesus conta a Simão acerca de um homem que emprestou dinheiro a duas pessoas. A um emprestou pouco; a outro, muito. Ele perdoou as duas dívidas. Jesus pergunta: portanto, o amará mais?". Simão responde corretamente: "Aquele a quem mais perdoou". Jesus então aplica a história, mostrando que a mulher tinha por Jesus amor maior que o de Simão, porque percebeu quanto Jesus a tinha perdoado.
Simão pensa que Jesus não estaria disposto a ser tocado por uma pecadora, mas nada pensa quanto ao fato de que Jesus tinha concordado em comer na casa dele. Simão não se achava um pecador. Conseqüentemente, não lhe deu água, não o beijou, nem o ungiu. Simão amou pouco, porque deixou de ver os próprios pecados e não valorizou a oportunidade do perdão em Cristo.
E nós? Não podemos amar a Jesus sem que nos consideremos pecadores e percebamos a nossa pesada carga de culpa. Os primeiros passos em direção a Jesus são passos de vergonha, de tristeza e de uma consciência pesada por causa do pecado. Será que nós alegremente convidamos Jesus para cear ou nos lançamos a seus pés, chorando e esperando receber o perdão e a purificação? Será que sabemos o que significa amar Jesus?

Como Fazer uma Correta Confissão de Pecados.

I João 1:9 
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.”


O evangelho do sangue é meio evangelho
Nós podemos entrar no
reino do céu apenas com o
evangelho do sangue?
Nunca. Nós temos que crer no evangelho
completo (o evangelho da
água e do Espírito).

I João 1:9 se aplica apenas para os justos. Se um pecador que ainda não se redimiu tentar expiar os seus pecados diários, segundo as palavras desta passagem, e confessar os seus erros, os pecados dele não serão expiados. Você vê o que eu estou dizendo aqui? Esta passagem não se aplica aos pecadores que não nasceram de novo.
Existem muitos nesse mundo que ainda não nasceram de novo, mas que pegam esta passagem de I João capítulo 1 e oram e se arrependem de seus pecados, esperando por perdão.
Mas uma pessoa que não nasceu de novo pode ser redimida de seus pecados através de orações de confissão? Este é um ponto importante que devemos considerar e esclarecer antes de seguirmos adiante.
Antes de ler I João, você tem que decidir se o Apóstolo João foi um homem justo ou pecador. Deixe-me perguntar: o Apóstolo João foi um homem justo que nasceu de novo crendo no evangelho da água e do Espírito ou era um pecador?
Se disser que o Apóstolo João era um pecador, você está biblicamente incorreto nessa crença. Se o Apóstolo João era um homem justo que nasceu de novo quando creu em Jesus, torna-se claro que ele tinha uma fé diferente da sua. Você deve ter a mesma fé que o Apóstolo João.
Deixe-me fazer outra pergunta. O Apóstolo João estava escrevendo aquelas cartas para os justos ou pecadores? Ele estava escrevendo para os justos.
Portanto, se os pecadores, que não nascidos de novo, citarem as palavras de I João 1:9 e aplicarem a eles próprios, isso é um erro. Se você quer se tornar justo, confesse seus pecados diante de Deus e creia no evangelho da água e do Espírito. Então, o Senhor irá lavar todos os seus pecados com o evangelho que já limpou os pecados do mundo.
A fé do Apóstolo João é como essa. Em I João capítulo 5 diz que ele tem fé na “água, sangue e Espírito.” Você crê em Jesus Cristo, que veio pela água, sangue e Espírito? Crê apenas em Jesus que veio pela Cruz e pelo Seu batismo, Seu sangue e Espírito?
Poderá entrar no reino do céu crendo apenas no evangelho do sangue? Se a sua fé é apenas no evangelho do sangue na Cruz, então só conhece metade do evangelho. Se você crer apenas no sangue de Jesus, não há dúvida que se encontra orando por perdão todos os dias. Certamente você crê que os seus pecados podem ser lavados simplesmente através de orações de arrependimento.
Mas os seus pecados podem ser lavados quando crê apenas no sangue na Cruz, se arrepende e ora por perdão de seus pecados diários? Se você é uma dessas pessoas, então os pecados permanecem em seu coração, porque ninguém pode lavá-los através da fé apenas no sangue de Jesus na Cruz, pois você ainda não conhece o evangelho da água e do Espírito e sua fé é incompleta.
O Apóstolo João era nascido de novo porque acreditava no evangelho da água, do sangue e do Espírito, mas você crê apenas no sangue na Cruz. Se mesmo você não tem uma idéia clara do evangelho, como pode levar os outros à salvação? Não é nascido de novo, mas está tentando expiar os pecados através de orações de arrependimento. Isso nunca irá funcionar.
Não importa o quanto os homens orem e se arrependam, seus pecados não podem ser lavados do seu coração. Se algumas vezes você sente que os seus pecados foram lavados, é apenas a sua imaginação e o poder das suas emoções. Se ora e se arrepende, pode ser capaz de se sentir renovado por um dia ou mais, mas nunca se tornará livre dos seus pecados dessa forma.
Os pecadores oram e se arrependem, esperando serem salvos de seus pecados. É por isso que ainda são pecadores, mesmo após crerem em Jesus por um longo tempo. Eles não conhecem o evangelho da água e do Espírito. Se crê em Jesus, mas ainda não nasceu de novo, você pode ser uma dessas pessoas. Se está tentando expiar os seus pecados orando e se arrependendo todos os dias, este é um testemunho claro de que não nasceu de novo. Você tem que decidir se crê no evangelho da água e do Espírito, como o Apóstolo Paulo fez, ou se coloca a sua fé em seus próprios pensamentos e emoções. Uma é a verdade clara, a outra é a mentira.
O verdadeiro evangelho, segundo a Bíblia, é aquele em que Jesus foi batizado e levou todos os pecados do mundo de uma vez por todas e recebeu o julgamento por todos os pecadores na Cruz. Se o homem crer no batismo de Jesus e na Sua morte na Cruz, ele será salvo de uma vez de todos os seus pecados. Por outro lado, se o homem tenta lavar as suas transgressões com orações de arrependimento, ele nunca se libertará dos seus pecados. Você acha que pode lembrar de todos os seus pecados diários? Deus toma conta dos pecados que você não se arrepender? As orações de arrependimento são uma solução para os pecados diários? Não.


Verdadeiro arrependimento e propósito da confissão
Quais são os limites da confissão
e das boas obras?
Apesar de termos que confessar os nossos
pecados durante a nossa vida, nós nunca
seremos salvos simplesmente confessando
as nossas transgressões e
fazendo boas obras.

Arrependimento na Bíblia significa retornar de uma fé errada para a verdadeira fé e, para os justos, significa o reconhecimento de seus erros e o retorno para a luz do evangelho.
Se você é um pecador agora, deve fazer a confissão de pecados dessa forma. “Querido Deus, eu pequei e mereço ser enviado para o inferno, mas desejo ser salvo dos meus pecados. Por favor, me salve de todos os pecados. Eu não sou nascido de novo e sei que eu estou a um passo de ir para o inferno.” Esta é a confissão correta.
Então, que tipo de confissão um nascido de novo faz? “Querido Deus, cometi o pecado de seguir a minha carne. Eu creio que Jesus foi batizado por João Batista e me salvou de todos os pecados, mesmo aqueles que acabei de cometer, do contrário eu teria que morrer por eles. Eu agradeço ao Senhor porque me salvou com a água e com o sangue.” A confissão dos nascidos de novo e daqueles que ainda não nasceram de novo são diferentes.
Todos nós devemos ter a mesma fé do Apóstolo João. Se você tentar esconder os seus pecados atrás da confissão que é para os justos, então nunca será salvo da morte, que é o salário do pecado.
Todos os pecadores que não são nascidos de novo devem parar de se esconder atrás de orações de confissão e devem começar a crer no verdadeiro evangelho da água, do sangue e do Espírito. Eles devem aprender a fé do Apóstolo João e, portanto, receberem a salvação.
Os pecadores não percebem que terrível julgamento eles terão por seus pecados. O pecado mais terrível diante de Deus é não crer no evangelho do novo nascimento da água e do Espírito.
Todos aqueles que crêem em Jesus mas ainda não nasceram de novo devem confessar perante Deus, “Senhor, eu sou um pecador que será lançado nas chamas ardentes do inferno,” enquanto se abstém de dizer, “Senhor, por favor, lave os meus pecados.” Quando um pecador guarda em seu coração o evangelho que diz que Jesus o salvou através do Seu batismo no Jordão e do Seu sangue na Cruz, ele pode ser liberto de todos os seus pecados. Este é o tipo de confissão que um pecador deve fazer a fim de ser salvo de todos os seus pecados diante de Deus.
Um pecador tem apenas que confessar que ainda não nasceu de novo e crer no evangelho da água e do Espírito, então será salvo de uma vez. Pelo evangelho da água e do Espírito, a salvação dos pecadores foi completada. “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12). Deus salvou todos os pecadores de seus pecados através de Seu Filho, Jesus, que foi batizado por João Batista e morreu na Cruz.
O Senhor foi batizado, levou todos os pecados do mundo, pagou por eles na Cruz com Sua vida, foi ressuscitado após três dias e agora está assentado à destra de Deus. Esta é a última verdade.
Devemos todos fazer esta confissão: “Senhor, eu não posso evitar o pecado até o dia da minha morte. Nasci pecador da barriga da minha mãe e, devido a todos os pecados que cometi, deveria ser lançado nas chamas do inferno. Por essa razão, quero crer em Jesus, que veio pela água, sangue e Espírito e tornou-se meu Salvador.”
Assim como está escrito em Mateus capítulo 3, Jesus levou todos os pecados do mundo, incluindo todos os que cometemos até o dia em que morremos, quando Ele foi batizado no Rio Jordão. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).
Se Jesus nos salvasse apenas do pecado original e falasse para resolvermos o problema dos nossos pecados por nós mesmos, estaríamos em constante agonia. Mas Jesus nos libertou de todos os nossos pecados com o Seu batismo e sangue. Com o que nós temos que nos preocupar? Quando cremos no batismo de Jesus e no Seu sangue na Cruz, e agradecemos a Deus, o Espírito habita em nossos corações.
Você crê em Jesus? Crê que o Espírito habita em você? Todos os seus pecados foram passados para Jesus quando Ele levou todo o pecado do mundo com o Seu batismo. Mais tarde, Ele foi julgado por nossos pecados na Cruz, nos libertando da maldição eterna. Este é o verdadeiro evangelho.


Confissão do justo
Qual é a verdadeira
confissão do justo?
Confessar que pecam todos os dias,
mas têm fé no fato de que Jesus lavou
todos os seus pecados diários
há 2000 anos atrás.

I João 1:9, “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” Isto significa que um homem que decide crer no evangelho da água e do Espírito deve confessar seus pecados dizendo, “Senhor, não posso evitar o pecado durante toda a minha vida, mas sei que não posso ser salvo de todos os meus pecados através de orações de perdão. Creio que o salário do pecado é a morte e nada, exceto o batismo de Jesus e a Sua crucificação, poderia lavar todos os meus pecados. Eu confesso que pequei hoje, mas creio que Jesus já lavou o pecado que cometi hoje no Jordão há 2000 anos atrás.” Se ele orar dessa forma, o problema dos pecados na sua consciência será resolvido de uma vez.
Aqueles que já nasceram de novo só precisam confessar os seus pecados. Eles apenas confirmam que Jesus já lavou qualquer pecado que eles tenham cometido. Porque Jesus foi batizado e morreu pelos pecadores há 2000 anos atrás, não importa quão fracos eles sejam, todos os seus pecados foram completamente lavados.
O texto que nós lemos hoje é muito bom para os justos, mas, se um pecador toma esse verso e usa da forma errada, irá terminar no inferno. Todavia, esta é uma das mais mal utilizadas passagens da Bíblia. Ela tem causado há muito tempo um entendimento errado entre os Cristãos.
Há um ditado que diz que um médico inapto pode matar os seus pacientes. Quando um médico inapto tentar fazer mais do que é capaz, ele pode acabar matando os seus pacientes.
É uma regra de vida que um homem deve ser bem treinado e tornar-se experiente para realizar bem as suas tarefas. A mesma coisa acontece no mundo da fé. Aqueles que ensinam a palavra de Deus devem trazer a verdade como está escrita, com precisão e clareza, e aqueles que aprendem devem ter fé no que eles ensinam.
Se os pregadores ensinam os seus seguidores doutrinas erradas ou se os crentes aprendem a Bíblia incorretamente, isso apenas resultará em julgamento e inferno para ambos. Apenas os nascidos de novo podem ensinar corretamente sobre a Bíblia. Mesmo os bons médicos podem matar os seus pacientes, se são mal prescritos, e o mesmo acontece com o ensinar e o aprender da palavra de Deus. Ela é tão essencial como fogo em nossas vidas. Mas assim como pode acontecer um desastre quando o fogo cai nas mãos de crianças, a palavra de Deus pode trazer terríveis desastres nas mãos erradas.
Devemos discernir a diferença entre confissão dos justos e dos pecadores. I João 1:9 é para os justos. Quando um homem justo confessa os seus pecados diante do Senhor com fé, ele é liberto deles porque Jesus já lavou todos os pecados há 2000 anos atrás.
É errado para os pecadores crerem que seus pecados são lavados todas as vezes que oram por perdão. Quando alguém não é nascido de novo, seus pecados podem ser lavados apenas pela confissão?
Deus é justo. Ele enviou Seu único Filho para este mundo e Este levou os pecados do mundo através do Seu batismo e salvou a todos que crêem na água do Seu batismo e no Seu sangue na Cruz. Portanto, quando um homem justo confessa os seus pecados, Deus diz a ele que Jesus já levou todos os pecados há 2000 anos atrás. Ele confirma que não tem pecado, apesar da sua carne ainda pecar.

Calculando o custo.

A parábola do semeador é uma declaração da natureza interna do reino  do céu. Ele é, uma vez Jesus disse, um reino "dentro de nós" (Lucas   17:20-21). A revolução é real, mas não vem "por observação". O reino de Deus só entra através do coração. Ele nasce pela semente e não pela espada e vem somente àqueles que aceitam-no humilde e alegremente. Portanto, decisivos para sua vinda sobre qualquer coração humano, são novos entendimentos e novas resoluções dentro dele.
Nisto está o mistério dos modos de Deus com os homens. Não estamos a par do porquê ele pensou que a alegria de ter seu próprio povo, que o amasse e ansiasse por ser igual a ele, valesse o risco de terríveis possibilidades de pecado e impiedade que isso abria. Nisto, como em todas as outras coisas, não somos capazes de sentar-nos em julgamento de Deus. Mas ele, certamente, limitou-se em nos criar, pois ele não pode compelir uma única alma a fazer sua vontade. Como qualquer plantador, ele planta sua semente e espera pacientemente pelo fruto de seu labor e, conquanto grande e incrivelmente longo seja seu investimento, ele ainda é mantido refém dos caprichos do coração humano, o solo no qual ele lançou amorosamente sua palavra eterna. E, deste solo dependem o máximo sucesso ou fracasso de todos os seus esforços.


O coração duro


Os corações duros do solo da margem da estrada absolutamente nada produzem. Estes ouvintes vivem num mundo totalmente diferente, não falam a mesma linguagem do Filho de Deus. Por quais motivos tais pessoas viriam ouvir Jesus? Curiosidade? Novidade? Moda? Talvez por qualquer deles, ou por todos. Não estavam, porém, querendo verdadeiramente ouvi-lo. Seja por presunçosa satisfação própria, ou por uma orgulhosa necessidade de saber tudo já, ou temor de exposição a alguma desconfortável nova verdade sobre si mesmos, suas mentes estavam trancadas contra o Senhor e seu evangelho.
O que deve ser feito com eles? Nada. Eles são sem esperança em sua teimosa dureza. Somente se Deus arasse um profundo sulco de ardente tragédia através de suas vidas poderia alguma abertura ser dada à semente viva. E se assim fosse, a dor seria abençoada.


O coração raso

"Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser   profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou- se" (Mateus 13:5-6). Esta não era terra misturada com incontáveis pedrinhas, mas solo com menos de meio palmo de profundidade, sobre uma laje enterrada. Não havia lugar para a planta enraizar-se, por isso ela cresceu profusa e luxuriantemente. Mas o calor do sol revelou sua fraqueza. Ela floresceu nos dias frescos, mas morreu nos quentes, incapaz de suportar o próprio sol que, fossem as raízes mais profundas, tê-la-ia tornado ainda mais forte. Este solo, Jesus explicou, era como o homem "que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza" (Mateus 13:20-21).
O coração raso do solo pedregoso não é como o coração duro do solo da beira da estrada, como aço, rejeitando o evangelho com desprezo indiferente, mas estes entusiásticos ouvintes são deploravelmente faltos de cuidadosa previsão. Emocionalmente excitáveis e impulsivos, eles agem por circunstâncias imediatas (multidões excitáveis, etc.) mais do que por um entendimento do que é ensinado. Eles são negligentes de futuras exigências e desafios. Eles não têm cogitado de longos pensamentos. O evangelho não desceu profundamente dentro de seu entendimento e vontade. Assim, quando as circunstâncias mudam, quando os dias difíceis de perseguição e adversidade chegam, não há raiz profunda de fé para sustentá-los. Eles não tinham pensado profundamente no reino e em seu eterno valor. Tornar-se um discípulo parecia apenas a coisa a fazer no momento.
"Imediatamente com alegria ..." O coração raso é apaixonado, mas apressado. O evangelho deveria sempre trazer alegria, mas precisa ser uma alegria profunda o bastante para suportar os choques. Ela precisa ser o tipo de alegria que o tempo e a circunstância não podem tirar de nós (João 16:22-24). Precisa ser a alegria pela coisa justa (Lucas 10:17), e precisa ser uma alegria que vê a perseguição e o sofrimento por amor de Cristo como um privilégio e uma bênção (Lucas 6:22-23). Precisamos seguir os passos de nosso Senhor, "o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia" (Hebreus 12:2). Tornar-se um cristão é certamente uma experiência emocional, mas é também uma experiência da mente e da vontade.
Esta é a própria razão pela qual aquele que vem muito rapidamente seguir Jesus precisa parar e pensar sobre o que isso significa. É por amor de nós que o Senhor freqüentemente esfria nosso entusiasmo descuidado, advertindo-nos a parar um momento e calcular o custo (Lucas 9:57-58). Ele quer que o acompanhemos todo o tempo e não que sejamos descarrilados por alguma dificuldade imprevista para um reino ao qual não chegamos a dar um valor suficientemente alto. É minha opinião que nada precisa mais ser ensinado hoje às pessoas interessadas no evangelho, religiosas ou não religiosas, do que o custo do discipulado. Aqueles que vêem ao reino e sobrevivem precisam estar profundamente comprometidos com Jesus.

A tradição.

O procedimento de Jesus escandalizou a elite religiosa de sua época. Os fariseus e os escribas viram Jesus e seus discípulos violarem suas regras – regulamentos há muito tempo respeitados. Em Marcos 7 (veja, também, Mateus 15), os escribas enfrentaram Jesus porque ele não obedecia às exigências de purificação deles.
Jesus respondeu que suas tradições eram pior do que inúteis. Ele mostrou que somente os mandamentos de Deus precisavam ser guardados. Ele os acusou de invalidarem a palavra de Deus com a tradição que seguiam (Marcos 7:13). Não se tratava apenas de estarem observando regras desnecessárias; ele disse que, na verdade, eles estavam violando a vontade de Deus por causa da sua religião de origem humana. Ele disse: “Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Marcos 7:7). Além disso, ele ensinou: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada” (Mateus 15:13). Jesus estava dizendo que seguir o caminho do homem na religião invalida a nossa adoração e faz com que Deus nos arranque pela raiz.
Os tempos não mudaram tanto assim. Também a nossa geração enfrenta sérios desafios das crenças e dos ensinos religiosos dos homens. Você conhece a origem das coisas em que crê, da adoração que oferece, do trabalho que realiza, da igreja que freqüenta, etc? São de Deus ou do homem? É possível acreditarmos estar fazendo a vontade de Deus (como acreditavam os fariseus), mas, na verdade, estar seguindo a vontade do homem. Gostaria de desafiá-lo a começar uma avaliação sistemática de tudo em que crê e tudo o que faz pelo Senhor – ou encontre a autoridade para suas crenças e práticas nas Escrituras, ou abandone tudo que não vem de Deus.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Alguém se interessa por você.

Enquanto Davi se encontrava em exílio voluntário de seu povo, escondendo-se, como um animal no deserto, de um Saul enlouquecido de ciúme, ele compôs estas linhas lamentosas: “... pois não há quem me reconheça ... ninguém que por mim se interesse” (Salmo 142:4).
A verdade é que Alguém se interessavae se interessa. As pessoas que mais freqüentemente se ajuntavam ansiosamente em volta de Jesus durante os seus dias de ensinamento eram os rejeitados, aquele grande grupo de homens e mulheres que conheciam bem seus próprios fracassos morais e espirituais e eram forçados a sentirem-nos ainda mais agudamente por uma elite religiosa que os via como inúteis e indignos. Jesus os tocava intensamente porque ele tão obviamente valorizava e se interessava por eles mesmo quando os chamava para arrependerem-se e seguirem-no.
Tal foi o caso quando Jesus ensinou aquela bem conhecida trilogia de parábolas concernentes às coisas perdidas que somente Lucas registra (Lucas 15). (Mateus de fato coloca a história da ovelha perdida num discurso anterior sobre humildade, Mateus 18:12-14). Grandes multidões tinham vindo ouvir Jesus pregar, enquanto um grupinho de fariseus cada vez mais antagonistas resmungava seu desdém por “este homem” que “recebe pecadores e come com eles” (Lucas 15:2). Jesus fez uma pausa em seu ensinamento para responder novamente a seus críticos que, em sua cegueira, continuavam repetindo uma acusação que não somente o elogiava, como indiciava severamente os acusadores.
Jesus pregava o evangelho do reino não como se fosse para aqueles que, como imaginavam, tinham se tornado dignos dele, mas como uma porta aberta a todos. A mensagem dos fariseus era uma mensagem de reforma de modo a ser digno finalmente para um chamado ao reino. O evangelho de Jesus era para pecadores como eram, prometendo perdão e boas vindas a cada coração crente e penitente. Realmente, como as duas primeiras parábolas confirmam, Jesus era pior do que os fariseus o tinham descrito. Ele não somente recebia pecadores mas continuava buscando-os!
Não há dúvida de que estas três parábolas sobre coisas perdidas e pessoas perdidas sejam dirigidas principalmente aos ataques dos fariseus. Elas começam muito enfaticamente como um apelo à natureza humana. Elas contêm o tipo de argumento “o que você faria?” que o Senhor freqüentemente usava (Lucas 14:5). O que qualquer pastor faria se perdesse uma ovelha? O que ele faria se a achasse? E o que uma dona de casa faria se perdesse algum dinheiro? E o que ela faria se o achasse? Tudo sobre estas ilustrações é tão natural que nem precisa de explanação. Todas as pessoas, até mesmo os fariseus, sentem falta de coisas perdidas e se regozijam grandemente quando são recuperadas, mesmo coisas tão mundanas como uma ovelha ou uma moeda. Está implícito em seu argumento: Certamente, um ser humano, ainda que degradado, vale tanto quanto qualquer destas coisas!
Interrogando ainda mais, Jesus está perguntando: “O que faríeis se perdêsseis um filho? O que faríeis se o encontrásseis de novo? E, se estivésseis onde Deus está e tivésseis perdido todos estes ‘filhos’ o que faríeis? E como vos sentiríeis se eles voltassem ao lar novamente? Se não entendeis o que estou fazendo, tentai entender-vos a vós mesmos!”
Esta foi a defesa parabólica de Jesus de sua preocupação com a recuperação moral dos degradados e sua crença que isso era absolutamente possível e digno. Para seus críticos, os coletores de impostos e pecadores eram somente insignificantes pedacinhos de refugo humano sem esperança, para com os quais eles eram indiferentes. Incoerentemente, estes seres humanos, feitos à imagem de Deus, valiam menos para os fariseus do que uma ovelha comum ou um dia de salário. Por elas não tinham interesse nem alegria. Estas parábolas dizem que era o comportamento dos fariseus que não era natural, até mesmo sub-humano, e não o do Senhor.
Na terceira e mais forte destas suas três parábolas, Jesus passa da defesa de seu próprio amor incompreendido para a repreensão dos fariseus pela falta dele. Ele lhes mostrou como deveriam ter sido; agora ele mostrar-lhes-á como eles são. O foco da Parábola do Filho Pródigo não está no “pródigo”, mas no irmão mais velho, que retrata de modo sombrio e trágico a atitude dos escribas egoístas.
Contudo mesmo nesta história de repreensão severa há amor e rogo àqueles a quem ela é dirigida. É um convite à alegria, um convite a partilhar o amor dele e do Pai pelos homens e mulheres perdidos de todas as qualidades; mas há uma estrada dura e humilhante que eles precisam trilhar antes que estejam prontos a recebê-la. E antes que acabe, eles ficarão assustados ao saberem que aqueles que eles tanto tinham desprezado já tinham feito a jornada antes deles.
Nestas parábolas talvez mais do que em qualquer outra é revelado o trabalho e o propósito reais do reino do céu. Perder este foco sobre o povo perdido, a sincera busca para encontrá-lo, a alegria entusiástica pela volta deles, é perder o Cristo que os ensinou.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A escola do deserto.

Deus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto.

O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar.

Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos.

Destacaremos, aqui, três verdades importantes:

1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos

Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração.

No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar.

No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho.

Vida com Deus precede trabalho para Deus. Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus.

Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.

2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão

Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos.

Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria.

Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos. É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão.

Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.

3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra

Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo.

Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida.

Porque Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus.

Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo.

Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra.

Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra.

Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento.

O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!

Cristão autêntico.


Nos dias atuais, é cada vez mais urgente a necessidade de mensagens sobre regeneração.

O evangelho de facilidades está rondando os púlpitos das igrejas como nunca se viu antes.

Pessoas que vivem seu estilo de vida comprometido com o passado insistem em ser a grande atração na Casa de Deus.

Toda pessoa regenerada é receptiva à voz do Senhor e à Sua direção. Os apelos do amor de Deus são aceitos e executados facilmente pelo cristão efetivamente regenerado.

Regeneração significa a troca do coração empedernido, terrível, de pedra por um coração de carne, sensível.

A partir das Sagradas Escrituras é possível entender que é absolutamente necessário e indispensável que aquele que serve a Deus possua um novo coração. Lemos em Ezequiel 36.26: E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.

O Criador está pessoalmente assumindo o compromisso de doar um novo coração e um novo espírito àquele que o aceita como Senhor. O espírito é o mais íntimo, o mais interior e o mais profundo do nosso ser. 

Quando uma pessoa recebe a Cristo como seu Salvador e Senhor, o Espírito Santo efetua uma limpeza profunda no interior dela. A isto o apóstolo Paulo chamou de lavagem da regeneração: não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo (Tito 3.5). 

Ser um verdadeiro cristão significa estar genuinamente lavado pelo sangue de Jesus. Ele disse aos Seus discípulos: Vós já estais limpos. Somente após esta limpeza, o espírito humano se conecta com Deus.


É depois da regeneração que o homem se torna a lâmpada de Deus, por haver recebido Seu Espírito, Sua “energia”, “eletricidade”, estando assim apto a brilhar. Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14), declarou o Messias.

Regeneração sem frutos é falsa. O homem regenerado tem seu coração completamente transformado. Suas afeições, seus sentimentos, seus ideais, suas emoções, seus pensamentos e seus prazeres deixam de ser iguais aos daqueles que vivem segundo o curso deste mundo, e passam a ser influenciados pelo Todo poderoso. 


Como resultado da regeneração, o Espírito Santo passa a habitar no coração do salvo: E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis (Ezequiel 36.27). Jesus também prometeu o ConsoladorE eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre (João 14.16). 




filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados (Romanos 8.15-17).

Somente a lei do Espírito de vida nos livra do pecado e da morte: Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte (Romanos 8.1,2).