Radio Fonte de Aguas Vivas

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Rafael Cullen.


   Ai , ora pela minha Banda -Redenção , estamos com 1°CD em processo e precisamos mesmo de oração porque o Diabo não ta feliz com isso e vai atrapalhar bastante.
 Gente entrar neste link e curta o máximo é um ministério agraciado por Deus, e tenho certeza que vcs não vão se arrepender em conhecer um pouco da História da Banda Redenção, executada por Rafael Cullen. Este é o link:http://www.facebook.com/pages/Reden%C3%A7%C3%A3o/100297200093080.







Que Deus cada dia multiplique a unção dele nesta banda maravilhosa, essa banda é um canal de Deus na vossa vidas, quando canta eu vejo os céus aberto ao favor deste jovens. Que Deus abençoe muito todos os componentes deste ministério de louvor.


Banda Redenção, o poder de Deus é derramada através dos louvores.

Anderson Freire - Caráter de jó



 Esse louvor é impactante, porque fala de um homem que mesmo passando por tudo não negou a fé, a mesma coisa é nós, podemos pede força pra Deus, para enfrentamos os problemas de nosso dia a dia, medite no último capitulo de jó, e acredito que Deus vai falar muito com vocês.


JÓ 42

Jó humilha-se perante Deus e dá-lhe glória  

1 Então respondeu Jó ao Senhor:
2 Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
3 Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia.
4 Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas.
5 Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.
6 Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.
7 Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos, porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
8 Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa estultícia; porque vós não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
9 Então foram Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a Jó.
Deus confere a Jó o dobro da prosperidade que antes tinha  
10 O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía.
11 Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro.
12 E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
13 Também teve sete filhos e três filhas.
14 E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira Quéren-Hapuque.
15 E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
16 Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração.
17 Então morreu Jó, velho e cheio de dias.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Cristianismo e o Julgamento Final


Estes estudiosos chegam a afirmar que grande parte da cultura Persa foi adaptada e copiada pelos Judeus, e, que, grande parte do Antigo Testamento é Cópia do Zend-avesta, um livro sagrado dos Mazdeistas, seguidores de Zoroastro. Um dos mitos presente na maioria das civilizações e religiões é a do juízo final, sendo que Egípcios, Babilônicos, Persas, e outras civilizações acreditavam em um juízo final. As religiões apostam em um julgamento final, mas a Bíblia não apresenta a mesma idéia. O que a bíblia diz acerca deste tema? Haverá um julgamento final?


O que os homens dizem


A humanidade ao longo dos séculos acreditou em um Juízo final, mas, o que a bíblia diz? Haverá mesmo um juízo final? O que será julgado em tal juízo?
Alguns estudiosos comparam a cultura judaico-cristã com outras culturas e alegam que o cristianismo e o judaísmo adotaram vários mitos provenientes de outras civilizações.
Estes estudiosos chegam a afirmar que grande parte da cultura Persa foi adaptada e copiada pelos Judeus, e, que, grande parte do Antigo Testamento é Cópia do Zend-avesta, um livro sagrado dos Mazdeistas, seguidores de Zoroastro.
Um dos mitos presente na maioria das civilizações e religiões é a do juízo final, sendo que Egípcios, Babilônicos, Persas, e outras civilizações acreditavam em um juízo final.
As religiões apostam em um julgamento final, mas a Bíblia não apresenta a mesma idéia. O que a bíblia diz acerca deste tema? Haverá um julgamento final? Vejamos!
"Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para condenação..." ( Rm 5:18 ).
A bíblia é enfática ao demonstrar que o tal juízo final esperado pela humanidade já ocorreu no início da civilização humana. O julgamento da humanidade se deu em Adão e através dele uma condenação pesa sobre todos os homens.


O homem


Deus criou o homem a sua imagem e semelhança. Muitos questionam o que vem a ser a imagem e a semelhança que o homem adquiriu do seu Criador, visto que Deus é Espírito, e como tal, não possui partes ou substâncias tangíveis para que o homem fosse feito a Sua semelhança. Paulo esclarece este ponto: "... o qual (Adão) é a figura daquele que havia de vir (Jesus)" ( Rm 5:14 ), Adão foi agraciado com a figura de Cristo, o último Adão ( 1Co 15:45 ).
Adão também foi agraciado com a semelhança do seu Criador. Que semelhança? Intelectual? Moral? Não! A semelhança com o Criador não se fixa em elementos pertinentes a humanidade.
Antes, por Deus exercer domínio sobre o universo, ao homem foi dado por semelhança domínio sobre a face da terra "... domine ele (...) sobre toda a terra" ( Gn 1:26 ). Para exercer domínio sobre a terra, Adão foi agraciado com intelecto e livre-arbítrio.
Deus exerce domínio sobre todas as coisas e Adão, por semelhança, passou a exercer domínio sobre a terra. Deus é plena liberdade e Adão, por semelhança, foi agraciado com o livre-arbítrio. Deus é criador e o homem foi agraciado com a autonomia de poder trazer outro semelhante à existência através de sua própria vontade.
Nem mesmo os anjos, superiores em poder e glória, podem trazer à existência outro ser, que o homem, por semelhança ao seu Criador, traz ao mundo.
Com a ordenança divina surge um entrave: Adão não devia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Muitos vêem na determinação divina uma simples proibição. Porém, através da ordenança divina Adão adquiriu outra semelhança com o Criador. Vejamos:
Deus soberano é plenamente livre, porém, Ele não pode mentir, ou seja, Deus não pode negar-se a si mesmo, ou seja, atentar contra a Sua própria natureza. Deus jamais atentará contra a sua própria natureza ou existência, e ao ser instituída a ordenança no Jardim do Éden, Adão por semelhança foi instruído a não atentar contra a sua própria natureza.
Após a ordenança de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão tornou-se semelhante ao seu Criador, visto que, não podia atentar contra a sua própria natureza: vida proveniente da comunhão com Deus.
Adão possuía plena liberdade, visto que podia comer de todas as árvores do jardim: "De toda a árvore do jardim comerás livremente..." ( Gn 2:16 ). Deus não impôs a necessidade de escolha, mas Adão possuía liberdade para escolher comer de toda árvore ou não. Ele não era obrigado a escolher nada. Se quisesses, viveria passivamente, sem fazer escolha alguma, e continuaria livre.
Adão era perfeito e habitava em um lugar perfeito. Posteriormente, o Jardim tornou-se o cenário do Tribunal onde a humanidade foi julgada e condenada.



A Regra
"...mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás" ( Gn 2: 17 ).
Deus é onipotente, porém não pode mentir ou negar-se a si mesmo ( 2Tm 2:13 ). Deus é fiel e justo. Se Deus mentisse, fosse infiel ou injusto, Ele deixaria de ser Deus: o Deus que conhecemos: santo, justo e bom. Esta mesma regra foi estabelecida por Deus ao homem.
O homem de posse de plena liberdade não podia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mesmo sendo livre e capaz, Adão não devia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Há certas coisas que Deus não pode fazer, e da mesma forma, por semelhança, foi demonstrado ao homem o que ele não podia fazer, visto que, comprometeria a sua própria natureza.
Deus podia intervir não deixando Adão exercer a sua livre vontade quando intentou comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus podia, mas não o fez, uma vez que Ele não voltar atrás em seus propósitos.
Adão podia comer de todas as árvores do jardim, mas no dia em que comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, neste dia haveria de morrer. De que morte Deus falou a Adão?
Como a regra foi instituída por Deus, o conceito de morte expressava uma idéia presente no próprio Deus e não segundo a concepção humana, que é voltar ao seio da terra.
O conceito de morte que a humanidade conhece foi instituída somente após a queda de Adão, quando Deus disse: "...és pó, e ao pó tornarás" ( Gn 3:19 ) (morte física). Quando foi dito que Adão certamente morreria, caso comesse da árvore do conhecimento, Deus não estava falando da volta do homem ao pó da terra (morte física), e sim da separação que se estabeleceria entre o homem e Deus, tornando o homem alienado da vida que há em Deus.
Após comer da árvore 'proibida', Adão deixou a condição de santo, justo e bom, e passou a estar separado do seu Criador. Deus é vida, e separado do seu Criador, que é santo, justo e bom em essência, Adão passou a condição de morto, ou seja, a sua natureza deixou de possuir as mesmas características da natureza do seu Criador.



A Ofensa, o Juízo e a Condenação


Adão desobedeceu ao Criador e comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal. Adão com capacidade plena para comer de todas às árvores do jardim escolheu justamente a árvore que lhe era vetada. Ele lançou mão do juízo e da condenação.
No instante em que Adão comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele abraçou um juízo, uma condenação e foi apenado: morreu! O que ocorreu com Adão passou a toda humanidade, e por isso a bíblia diz que ‘todos pecaram e destituídos estão de Deus’.
Paulo descreve o que ocorreu com a humanidade em conseqüência da ação de Adão: "O juízo veio de uma só ofensa, na verdade para condenação (...) Pois se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse (...) assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para condenação (...) Pois como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores" ( Rm 5:16 -19 ; 1Co 15:21 -22).
Sobre a condição da humanidade Jesus disse: "Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado..." ( Jo 3:18 ), ou: "...tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" ( Jo 5:24 ).
Através destes versículos é possível perceber que o julgamento da humanidade se deu no passado. Todos os homens foram julgados e condenados em Adão. O juízo 'final', que muitos esperam, deu-se no início da história da humanidade e todos os homens nascem debaixo de condenação.
O posicionamento da bíblia difere em muito do que as nações e religiões pagãs anunciam. Não há paralelo no patrimônio histórico cultural da humanidade, ou uma similaridade entre o que as religiões do mundo acreditam e o posicionamento bíblico. Que cultura apresenta a humanidade como julgada e debaixo de condenação?
Enquanto muitos esperam comparecer perante um tribunal semelhante aos tribunais humanos, onde o conceito de justiça é segundo parâmetros de certo e errado, leis, moral, caráter, comportamento, que decorrem das ações praticadas no dia-a-dia. Enquanto a humanidade espera um julgamento por suas próprias ações individuais, a bíblia demonstra que toda a humanidade está condenada como conseqüência do ato de um único homem: Adão.
A bíblia apresenta uma única transgressão, um único juízo e uma condenação que se estende a humanidade.
Sobre este aspecto Davi disse: "Certamente em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" ( Sl 51:5 ). A sujeição ao pecado vem desde o nascimento do homem. Por conseguinte "Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há se quer um" ( Sl 14:3 e Sl 53:3 ). Tal condição afeta o homem desde a madre: “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras" ( Sl 58:3 ).
O profeta Isaias em seu livro descreve a condição dos homens retratando tal condição em seu povo ( Is 59 ).
Certamente que a humanidade já está julgada e pesa sobre ela uma condenação. Por isso o escritor aos Hebreus diz: "Como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação?" ( Hb 2:3 ).
Somente o cristianismo apresenta a urgência da salvação para o dia que se chama ‘hoje’, visto que, os homens estão perdidos (condenados) em Adão. As religiões e a própria cultura da humanidade aponta o futuro na espera de uma decisão de que serão ou não condenados, porém, a bíblia demonstra que estão enfatuados em sua carnal compreensão.
O mito do juízo final presente na maioria das civilizações e religiões não resiste à verdade do evangelho, que demonstra que a humanidade está de baixo de condenação ( Jo 3:18 ), e que a salvação encontra-se em Cristo, o último Adão.
Haverá sim um juízo no futuro da humanidade, porém, este juízo será quanto às obras dos homens perdidos, que foram condenados em Adão.

O Julgamento do Grande Trono Branco.

As obras dos homens sob condenação serão consideradas por Deus como sendo 'trapos' de imundície, ou seja, que não pode justificar (não prestam para vestes). Todos que comparecerem diante de Deus no Grande Tribunal do Trono Branco estarão como nus, visto que não poderão cobrir a nudez com suas obras ( Is 59:6 ).
"Então vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele. Da presença dele fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se livros. Abriu-se outro livro, que é o da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras" ( Ap 20:11 )


O Grande Trono Branco que João descreve no livro do Apocalipse, quando ele estava na ilha de Patmos, é tido por muitos como sendo o lugar onde se dará o Juízo Final. Muitos pensam que diante do Grande Trono Branco será descido quem será salvo ou não.
Porém, a bíblia demonstra que todos quantos comparecerem diante do Grande Trono Branco já foi condenado. Todos quantos comparecerem perante o Grande Trono Branco está perdido para sempre, isto por causa da condenação que se deu em Adão “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação...” ( Rm 5:18 ).
Mas, se a humanidade já está condenada, qual é o propósito do Grande Trono Branco? Diante dele haverá o julgamento das obras de todos os homens que estão sob a ofensa, juízo e condenação de Adão.
O Livro de Jó, o livro mais antigo da bíblia, demonstra que Deus haveria de trazer os homens a juízo por causa de suas ações "Segundo a obra do homem, ele lhe paga, e faz a cada um segundo o seu caminho" ( Jó 34:11 ).
Muito tempo depois, Jeremias também deixou registrado: "Os teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações" ( Jr 32:19 ).
Sabemos que nada há que se esconda da presença de Deus e que Ele é perfeito juiz ( Hb 4:13 ). O Grande Trono Branco quando estabelecido trará a lume a medida da ira de Deus que os homens perdidos acumularam por ter um coração impenitente "Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus" ( Rm 2:5 ).
Com relação à salvação é certo que as obras dos homens de nada lhes aproveitarão diante do Grande Trono Branco, uma vez que, sem ser gerado de novo 'não há quem faça o bem' ( Sl 53:3 ). As obras dos homens sob condenação serão consideradas por Deus como sendo 'trapos' de imundície, ou seja, que não pode justificar (não prestam para vestes). Todos que comparecerem diante de Deus no Grande Tribunal do Trono Branco estarão como nus, visto que não poderão cobrir a nudez com suas obras ( Is 59:6 ).
A queda da humanidade em Adão trouxe condenação, separação, destituição da glória de Deus, ou seja, todos os homens pecaram. Isto porque a humanidade ‘entra’ por uma porta larga, que é Adão, e passa a trilhar um caminho espaçoso que conduz à perdição. Como sabemos, há somente dois caminhos, um de perdição e outro de salvação, e os homens que entraram por Adão terá um destino segundo ao caminho que trilham “...e faz a cada um segundo o seu caminho ( Jr 32:19 ; Jó 34:11 )
As obras dos homens por serem destituídos da glória de Deus também ficaram comprometidas, pois as suas obras deixaram de ser feitas em Deus ( Jo 3:19 ). Quando o homem não está em Deus, conseqüentemente as suas obras não são feitas n'Ele. Por este motivo, os homens religiosos que confiam em suas ‘boas’ obras (ações) rejeitaram a Cristo, pois não compreendem que as suas obras más.
O que os homens sem Deus ignoram hoje, Deus haverá de revelar diante do Trono Branco, pois lá serão informados o quão reprováveis são as suas obras porque não foram realizadas em Deus.
Por que as obras dos homens sem Deus são más? São más por causa da condenação em Adão. Ao desobedecer à determinação divina, a natureza de Adão deixou de ser santa, justa e boa. Adão passou à condição de reprovável, condenável diante de Deus, e, por conseqüência, todas as suas obras passaram a ser reprováveis.
A condenação de Adão passou a todos os homens, e por isso Paulo disse: "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" ( Rm 5:12 ). A condenação decorrente de Adão comprometeu a natureza de toda humanidade, e, por conseguinte, todas as obras dos homens passaram a ser segundo a sua natureza: obras más.
Sobre este aspecto Jesus comparou os homens com as árvores: "Colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Do mesmo modo, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus" ( Mt 7:16 -17).
Ou seja, somente através do evangelho é possível cortar a má árvore. Para que o homem venha produzir frutos bons é preciso estar ligado em Cristo, a videira verdadeira. Todos que permanecem em Cristo dão muito fruto. Fruto segundo a Oliveira Verdadeira, fruto bons! Pois as 'boas obras' somente são feitas em Deus, que as preparou de ante mão ( Ef 2:10 ; Jo 3:21 ).
As obras dos homens serão reprovadas diante do Trono Branco por não terem sido feitas em Deus. Por não aceitarem a Cristo, a Oliveira Verdadeira, as obras daqueles que comparecerem perante o Grande Trono Branco será reprovada ( Jo 15:5 ).
A religiosidade, a moralidade, a legalidade, o formalismo não aprovará ninguém diante do Trono Branco. Mesmo a melhor religião será reprovada diante de Deus, ou seja, mesmo a religião que se aplica em visitar órfãs e viúvas haverá de ser rejeitada. A única religião pura e imaculada para com Deus, que livra o homem de comparecer diante do Trono Branco é o guardar-se incontaminado do mundo, condição que só é possível alcançar quando se está em Cristo ( Tg 1:27 ; 1Ts 5:23 ).
A moral, a justiça humana, o comportamento regrado, as esmolas, os sacrifícios, não aproveitará ao homem quando comparecer perante o Justo juiz. Deus livra da tentação os piedosos, ou seja, aqueles que estão salvos em Cristo, mas os injustos são reservados para o dia do juízo, quando receberão o veredicto acerca de suas obras e seguiram para a perdição eterna "Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados" ( 2Pe 2:9 ; Rm 2:6 ).

Por isso Paulo diz:
"(Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação)"         ( 2Co 6:2 ) 

No último dia, perante o Trono Branco, o homem não será aceito diante de Deus, pois hoje é o tempo aceitável, o dia de salvação.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Jesus, do jeito que você nunca imaginou!

Muitos estão acostumados a pensar em Jesus como o cara que morreu numa cruz, fez milagres, transformou a água em vinho, realizou a santa ceia, e muitos até só O conhecem como o Filho de Deus, e de fato Jesus era sim tudo isso, mas não só isso.


Jesus é o tipo de amigo que te abraça forte quando você recebe uma má noticia, aquele que você conta seus segredos, liga pra dizer como foi seu dia e passa mais de 3 horas no telefone. Ele é quem iria visitar você no hospital caso você se acidentasse. Aquele vizinho que sempre abre a porta da sua casa caso você precise de uma xícara de açúcar ou não tenha tido tempo para fazer o almoço. Jesus é aquele que te liga meia noite só pra ser o primeiro a te dá parabéns, que diz que você está com o peso ideal, porque Ele ele gosta de você do jeito que você é.

Ele é aquele amigo que escreve uma carta de 3 metros pra você, só pra você saber o quanto é importante. Jesus iria te buscar em casa pra ir ao shopping só pra vocês ficarem mais um tempo juntos, e ele cederia caso você não quisesse assistir o mesmo filme que ele.

É desse Jesus que eu estou falando!

Hoje em dia muita gente só sabe o básico do básico sobre Jesus, e prefere ficar assim. Mas nós devemos mostra-las o quão lindo é Jesus e o quando Ele é fiel. Não estou tentando dizer que devemos deixar de falar da cruz ( Jamais!) porque a cruz é FUNDAMENTAL, só estou dizendo que isso não é tudo, e que TODOS precisam saber disso. Jesus é nosso mestre, e nosso amigo!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Filho e seus irmãos (Hebreus 2:5 - 3:6).

O Filho que falou é muito superior aos anjos. Mas nós somos menores que os anjos. Então, Jesus fica tão longe de nós que parece impossível ter um relacionamento com ele. Nós não temos a capacidade para subir, por força própria, até o nível exaltado do Filho de Deus. É exatamente por este motivo que ele fez uma coisa maravilhosa. Ele desceu até o nosso nível, foi feito menor que os anjos, para nos receber como irmãos!

Jesus feito menor que os anjos (2:5-9)

Deus deu para os homens alguns privilégios que não foram reservados para os anjos. Ao mesmo tempo, o homem é subordinado aos anjos. E Jesus, que é superior aos anjos, se humilhou para alcançar o homem.
O “mundo que há de vir” – a relação especial dos salvos no reino eterno de Cristo – não foi sujeitado aos anjos, porque os homens são os herdeiros da salvação (2:5-7; cf. 1:14). Embora o homem seja menor que os anjos (ele cita aqui Salmo 8:4-6), Deus lhe tem dado uma posição de honra e um tratamento especial.

As referências neste artigo que não incluem o nome do livro são de Hebreus.

Deus se preocupa com os homens! Ele criou o homem para dominar as outras criaturas terrestres (2:8; cf. Salmo 8:6-8). Mas, o homem pecou e Deus levantou a própria natureza contra ele, dificultando a sua vida, seu trabalho e seu domínio (cf. Gênesis 3:16-19). Neste sentido, “ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas” (2:8). Ainda vivemos num mundo poluído e corrompido por causa do pecado do homem.
Mas vem aí a solução! “... vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem” (2:9). Jesus é superior aos anjos, mas ele foi feito menor, temporariamente, para experimentar o sofrimento e para morrer no lugar do homem pecador. Nós não subimos acima dos anjos, mas Jesus desceu e se tornou menor que os anjos para nos alcançar!

Jesus sofreu como irmão (2:10-13)

A nossa relação com Jesus como irmãos já foi mencionada, implicitamente, no capítulo 1 – ele é herdeiro (1:2) e nós herdamos a salvação (1:14). Agora, ele afirma claramente esta relação especial. Ele começa aqui com o Pai. Para conduzir muitos filhos à glória, ele aperfeiçoou o Autor da salvação por meio de sofrimentos (2:10).
Três vezes no livro de Hebreus (na ARA2), Jesus é descrito como Autor – da salvação (2:10; 5:9) e da fé (12:2). Mas estes versículos usam duas palavras gregas diferentes, mostrando dois aspectos do trabalho de Jesus. A palavra traduzida “autor” em 2:10 e 12:2 significa líder principal ou pioneiro. A palavra usada em 5:9 quer dizer causador. Jesus é a força que causa a nossa salvação (5:9) e ele nos conduz, abrindo o caminho para a comunhão com Deus (2:10; 12:2).
Por meio de sofrimentos, Jesus foi aperfeiçoado (2:10). Este versículo sugere alguma falha ou imperfeição em Jesus? Não. O sentido de ser aperfeiçoado, aqui, é de ser equipado, qualificado ou capacitado para uma determinada função, para cumprir o seu propósito. Não sugere imperfeição no sentido de erro ou falha, mas mostra que Jesus teve que passar pelo sofrimento como homem para ser capacitado como Autor da nossa salvação. Entenderemos este ponto melhor nos capítulos 4 e 5.
Jesus se identifica conosco como irmãos, porque temos o mesmo Pai (2:11). Este versículo diz que o Santificador (Jesus) e os santificados (cristãos) vêm de um só (Deus Pai). Se temos o mesmo pai, somos irmãos. Por isso, Jesus não tem vergonha de nos chamar irmãos. As citações nos versículos 12 e 13, que vêm de Salmo 22:22 e Isaías 8:17-18, reforçam esta relação especial do Messias e seus irmãos.

Jesus nos livra do poder da morte (2:14-18)

Uma vez que entendemos a relação especial entre Jesus e os homens santificados, podemos compreender melhor o quanto ele nos ama. Para se qualificar como nosso Salvador, Jesus abriu mão da sua posição exaltada no céu e participou de carne e sangue (2:14; cf. Filipenses 2:5-8). Ele morreu para destruir o diabo e seu poder, libertando os homens que viviam sujeitos à escravidão (2:14-15). Muitos hoje enfatizam demais o diabo. Ele é forte, e não devemos brincar com ele ou subestimar seu poder (1 Pedro 5:8). Por outro lado, a vitória de Jesus na cruz foi um golpe fatal para Satanás, como Deus disse para a serpente no Éden: “Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). É um grande erro imaginar que o diabo seja mais forte do que o nosso Salvador. Paulo disse que Jesus despojou “os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:15). João acrescentou: “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8). Ao invés de focalizar o diabo e seu poder, devemos acreditar no poder superior de Jesus, que “é poderoso para socorrer os que são tentados” (2:18). Jesus não somente morreu para perdoar os pecados do passado, ele vive para nos ajudar nas batalhas contra a carne hoje (cf. Romanos 5:8-11).
Quando Jesus se humilhou para viver como homem, temporariamente menor que os anjos, ele se tornou irmão para socorrer os homens, não os anjos (2:16-18). Ele tem uma relação especial com os cristãos que não tem com os anjos! Jesus entende as tentações que nós enfrentamos, porque ele enfrentou as mesmas. Jesus participou de carne e sangue. Ele participou da nossa vida terrestre, do sofrimento e da morte (2:14). Ele se tornou semelhante a nós, para que nós nos tornássemos semelhantes a ele (2:17). Veremos mais sobre o significado disso no capítulo 3.

Irmãos do Apóstolo e Sumo Sacerdote (3:1-2)

Jesus chama homens de irmãos, mas para sermos irmãos dele, precisamos ser santos, separados da imundícia do pecado (3:1; cf. 2:11-12). Novamente encontramos o conceito de participação – “participais da vocação celestial” (3:1). Já observamos que Jesus participou da nossa circunstância terrestre – tentação, sofrimento e morte (2:14,18). Ele veio ao mundo e participou da nossa circunstância para que nós pudéssemos participar da vocação celestial! É interessante notar este tema de participação. Os homens salvos por Jesus participam: de Cristo (3:14), do Espírito Santo (6:4), dos sofrimentos dos santos perseguidos (10:33), da correção e disciplina dadas aos filhos de Deus (12:8) e da santidade (12:10). Resumindo, ele nos oferece o privilégio de participar da vocação celestial (3:1). Nas palavras de Pedro, “para que . . . vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pedro 1:4).
Jesus é o Apóstolo da nossa confissão (3:1). Esta é a única vez no Novo Testamento que a palavra “apóstolo” é aplicada a Jesus. Apóstolo significa um enviado. Jesus foi enviado por Deus para salvar os homens (João 3:16; 6:29).
Jesus é o Sumo Sacerdote (3:1). Esta posição dele é um dos principais temas do livro (cf. 2:17; 4:14-15; 5:1,5,6,10; 6:20; 7:11,15,17,21,26; 8:1,3; 9:11; 10:21). Neste papel de sumo sacerdote, Jesus nos representa diante do Pai. E ele é fiel a Deus neste papel (3:2).

A glória de Jesus na sua casa (3:2-6)

Aqui o autor apresenta mais um contraste importante, mostrando que Jesus é superior a Moisés. Ele começa com uma comparação. Jesus é fiel na casa de Deus, e Moisés, também, era fiel na casa de Deus (3:2). Se os dois foram considerados fiéis, podemos concluir que são iguais e que merecem a mesma glória? Absolutamente não! Moisés era um servo na casa de outro – na casa de Deus. Mas Jesus é o herdeiro, o Filho, o chefe que estabeleceu a casa (3:3-6). Moisés era um servo de Deus, fiel na sua obediência, mas ele não chega perto da grandeza de Jesus. Este fato reforça o argumento já apresentado nos primeiros dois capítulos. A Nova Aliança é superior à Antiga!
Devemos notar o que ele diz sobre a casa de Deus – “a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança” (3:6). Nós somos a casa de Deus! Mas, esta comunhão especial com Deus depende da nossa perseverança e fidelidade. Ele usa aqui uma palavra pequena mas importante – se. Nós somos a casa de Jesus . . .
      •Se guardar firme a ousadia da esperança (3:6,14)
      •Se ouvir a voz de Deus (3:7)
      •Se não endurecer o coração (3:8-11), resistindo à tentação
      •Se não tiver coração perverso de incredulidade (3:12,19)
      •Se não for endurecido pelo engano do pecado (3:13)
      •Se ouvir e crer (4:2)
A comunhão com Deus depende da nossa fidelidade como servos na casa dele!

Conclusão

Jesus Cristo é superior aos anjos e superior a Moisés, mas ele nos chama de irmãos! Ele veio ao mundo e participou da nossa circunstância para abrir o acesso ao céu e nos tornar participantes da vocação celestial e da natureza divina. Ele não somente perdoou os nosso pecados do passado, ele vive para nos ajudar na luta contra a tentação, as provações e o pecado. Assim, ele nos livra do pavor da morte, nos dando a expectativa da vida eterna. Certamente, devemos considerar bem “o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus” (3:1).

O que é “Imoralidade Sexual” ?.

Há restrições bíblicas bem definidas, concernentes a atos sexuais na qual é amplamente denominada de imoralidade sexual. 
Estas são: 


1) Sexo durante o período menstrual. Mas somente no Velho Testamento e não aplicável aos dias de hoje. 

2) Adultério no qual foi biblicamente entendido pelos hebreus como sendo errado para uma mulher casada ter sexo com outro homem desde que era uma violação do direito de propriedade do marido. Nunca foi entendido como sendo errado para um homem casado-desde que sua esposa não dispunha de tais direitos. O homem casado podia ter tantas esposas e concubinas (geradoras) quanto desejasse desde que elas não fossem casadas (propriedade de outro marido). Não havia nada que fosse considerado errado no tocante ao sexo entre solteiros. "Fornicação" é uma má tradução do grego "pornéia". 

3) Pornéia como é usada em 1 Coríntios 6:9. Falsamente traduzida em muitas Bíblias como fornicação era na verdade a prática de prostituição nos templos em Corinto, nas quais prostitutas vendiam o seu serviço como parte da adoração à deusa pagã da fertilidade. Isto era o que Paulo estava vêemente advertindo. Nem se quer está se referindo à prostituição como a entendemos hoje (ainda legalizada e muito popular em Israel atualmente), mas sim ao seu uso como adoração sexual à deusa. 

4) Cristo nos ensinou no Sermão da Montanha que a única lei é a lei do amor. Ele demonstrou isto por reverter quatro leis do Antigo Testamento que entravam em conflito com o amor ao próximo. Entretanto qualquer coisa que seja prejudicial, que não seja consensual, seria considerado imoral para um cristão, mas obviamente não tem nada a ver como a sexualidade amorosa dos solteiros e casados ou da orientação sexual. 

5) Pederastia- um dos piores pecados sexuais que se apresenta em várias formas. A prática de pederastia cai em três diferentes estilos. Primeiro é o relacionamento entre um homem velho e um jovem. Segundo é a prática de escravos prostitutos. Terceiro é aquele de efeminado "call boy" ou prostituto. Outras práticas incluem um homem heterossexual degradar outro homem heterosexual por intercurso anal depois de capturado em batalha. Outra prática é a que diz respeito a heterossexuais usarem intercurso anal para expulsar estrangeiros que eles não gostavam como no caso da história de Sodoma. Pederastia não tem nada a ver com homossexualismo como entendemos hoje, na qual é uma orientação natural dada por Deus para talvez 10% da humanidade como existe em outros mamíferos e outras partes da natureza. 

O Joio na Igreja.

“Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o Diabo tem feito. Quem é filho de Deus não continua pecando, porque a vida que Deus dá permanece nessa pessoa. E ela não pode continuar pecando, porque Deus é o seu Pai. A diferença clara que existe entre os filhos de Deus e os filhos do Diabo é esta: quem não faz o que é correto ou não ama o seu irmão não é filho de Deus”. (1 Jo 3.8-10)


  O diabo, o senhor deste mundo, está na missão incansável de roubar a honra e a glória do Senhor Deus, impedindo o homem de reconhecer o Senhorio de Jesus Cristo. Para alcançar seu objetivo ele lança mão de toda sorte de enganos e mentiras. Dissimula  o erro em verdade e o sopra sobre a vida de muitos, que um dia possuíram uma comunhão intima e verdadeira com Deus. O inimigo é extremamente sutil em seu agir, são doses mínimas, mas contínua de engano, o homem as toma para si mecanicamente. Seus olhos são cegados, torna-se incapaz de enxergar o quão longe está do verdadeiro Deus. São feitos em joio!
Quem são os crentes que estão na condição de joio?
São todos aqueles que perseveram em praticar o pecado, e, colocam sobre si a capa de santidade. O pecado é tão comum em suas vidas, que não conseguem mais enxergá-lo; em alguns casos, procuram até justificar o injustificável, assumindo uma vida dupla. Afrontam de forma direta a soberania do Senhor Deus, quando indiretamente afirmam que Deus é conivente com o pecado.
“Quem continua pecando pertence ao diabo... Quem é filho de Deus não continua pecando...”.
 O meu coração entristece ao extremo, quando sou levado a meditar sobre a realidade das igrejas, pois, vejo o pecado infiltrado e com raízes tão profundas, minando o mover do Espírito de Deus. É o joio que o diabo tem plantado, apenas assemelha-se ao trigo.
 O que você é? És joio?
O joio anda com o povo de Deus, dá o dízimo e ofertas, canta no coro, toca muito bem, prega e ministra na igreja, são em tudo semelhante ao trigo; mas longe da comunidade, dos olhos do pastor em sua intimidade são:
:: Fornicadores e adúlteros – Possui uma vida sexual ativa com a namorada. Ou caso extraconjugal. O diabo agiu de uma forma tão perfeita, a ponto de encararem estas práticas como aceitáveis aos filhos de Deus.
:: Masturbadores, homossexuais ou impuros sexualmente -  Dados a estas práticas condenadas pelo Senhor, as encaixam como naturais, normais e fazem uso delas continuamente.
:: Mentirosos e desonestos – Como ser verdadeiros num mundo onde a mentira e todas práticas desonestas, impera? Melhor fazer uso delas também. O Senhor “tem” que aceitar a minha situação.

O Homem já nasce pecador.

< Marcos 7:20-23 >

“E Ele disse: o que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração do homem, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adu1térios, a avareza, a malícia, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” 

OS HOMENS SÃO CONFUSOS E VIVEM EM SUAS PRÓPRIAS ILUSÕES

Quem está mais próximo
de ser salvo?
Aquele que se vê como sendo
o pior pecador do mundo.
Antes de prosseguir, gostaria de fazer-lhe uma pergunta. Qual é a sua opinião a respeito de si mesmo? Você se auto-avalia como muito bom ou muito mau? O que você acha? Todos os homens vivem em suas próprias ilusões. Provavelmente você não seja tão mau nem tão bom como pensa. Então, quem você pensa que levaria uma vida de fé melhor? Seriam aqueles que se acham bons ou aqueles que se acham maus?
São os que se acham maus. Então, quem tem maior possibilidade de ser salvo: aqueles que cometeram mais pecados ou aqueles que cometeram somente poucos pecados?
Aqueles que cometeram mais pecados têm maior probabilidade de serem salvos, porque se acham pecadores. Eles podem aceitar melhor a salvação que Jesus lhes preparou.
Quando de fato olhamos para dentro de nós mesmos, podemos perceber que somos uma massa de pecados. O que é o homem? O homem é uma ‘semente de perversos.’ Em Isaías 59, diz que no coração do homem há todos os tipos de iniqüidade. Por isso, o homem é uma massa de pecado. Mas se definirmos o homem como uma massa de pecado, muitos não concordarão. Definir o homem como ‘uma semente de perversos’ é correto. Se fizermos uma honesta auto-análise, chegaremos à conclusão que somos perversos. Aqueles que são sinceros consigo mesmos devem chegar a essa conc1usão.
Mas, parece que muitos não admitem que são mesmo uma massa de pecado. Muitos vivem confortavelmente sem se preocupar, porque não se consideram pecadores. Somos perversos e, por isso, criamos uma civilização pecadora. Se não houvessem tantos que negam sua condição de
pecador, outros ficariam envergonhados de pecar. Mas, como há muitos como eles, não sentem vergonha de si mesmos. No entanto, a consciência destes os acusa. Cada um tem uma consciência que  lhes diz: “Isso é vergonhoso.” Adão e Eva esconderam-se entre as árvores depois que pecaram. Hoje, muitos pecadores escondem-se atrás de nossa cultura vil — nossa cultura de pecado. Eles se escondem entre seus amigos pecadores para evitar o julgamento de Deus. Os homens são enganados pelas suas ilusões. Eles se acham mais santos que os outros. Indagam com espanto: “Como um homem pode fazer tais coisas? Como um clero pode fazer tal coisa? Como um filho pode fazer tal coisa com seus pais?” Eles acham que não fariam tais coisas.
Caros amigos, é tão difícil conhecer a natureza do homem. Se quisermos conhecer a nós mesmos como realmente somos, primeiro temos que ser salvos. Isto é um processo que leva tempo e há muitos de nós que nunca se conhecerão até o último momento de suas vidas.

CONHEÇA A SI MESMO

Como vive o homem que
não conhece a si mesmo?
Ele vive tentando esconder-se.
Às vezes, olhamos para um homem e notamos que ele realmente não conhece a si mesmo. Sócrates disse: “Conheça a si mesmo.” Alguns homens não sabem o que está em seus corações. Homicídios, furtos, cobiças, fraquezas, fraudes, licenciosidades, olhar perverso ... Eles têm o veneno de uma serpente no seu coração, mas falam de bondade. Isso porque não sabem que nasceram pecadores.
Há tantos neste mundo que não sabem como olhar para si mesmos. Eles têm sido enganados por si mesmos e vivem suas vidas embrulhados pelas próprias decepções as quais os estão levando para o inferno.

OS HOMENS DERRAMAM PECADO CONTINUAMENTE DURANTE TODA A VIDA

Por que eles vão
para o inferno?
Porque não conhecem
a si mesmos.

Leiamos Marcos 7:20-23: “E dizia: o que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, a malícia, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.” O coração do homem está repleto de pensamentos perversos desde o dia em que foi concebido.
Suponhamos que o coração do homem seja um copo de vidro cheio até o topo com algum líquido sujo, chamado nossos pecados. O que aconteceria se esse homem se move para frente e para trás? Certamente, o líquido sujo (pecado) respingaria por todos os lados. Ao mover-se para lá e para cá, o líquido seria derramado repetidamente.
Nós, massa de pecado, vivemos assim. Expelimos pecados por onde quer que vamos, por toda a nossa vida, porque somos massas de pecado. O problema é que não percebemos que somos massas de pecado e sementes do pecado.
É isto que o homem é. Essa massa de pecado está pronta para transbordar-se. O pecado do homem é pensar que não é inerentemente pecador, mas os outros ao seu redor é que o levam a pecar, portanto não é sua culpa. Por isso, mesmo quando age pecaminosamente, ele pensa que tudo o que tem a fazer é lavar-se para ficar limpo. Ele fica passando um pano seco sempre que o líquido transborda e derrama, dizendo a si mesmo que isso não é sua culpa. Será que limpando o que cai evita de deixarmos cair novamente? Teremos que ficar passando o pano vez após vez.
Quando o copo está cheio de pecado, irá continuar derramando-se. Não adianta limpar a parte externa. Todavia, frequentemente, limpamos a parte externa com nossa moralidade, mas isso não adianta enquanto tivermos nossos copos repletos de pecado.
O homem nasce tão cheio de pecado que, não importa quanto pecado ele derrama pelo caminho, seu coração jamais ficará vazio. Por isso, vamos cometendo pecados durante toda nossa vida.
Quando um homem não percebe que ele é uma massa de pecado, ele continua tentando esconder-se. O pecado está no coração humano e não desaparece se ele apenas limpar o exterior. Ele derrama um pouco e limpa com um pano de cozinha, derrama mais e limpa com um pano de chão, depois com uma toalha, um tapete e assim por diante. Ele pensa que se continuar a limpar uma vez mais ficará limpo … mas ele derrama continuamente.
Por quanto tempo você pensa que isso continuará? Até o dia de sua morte. O homem age pecaminosamente até morrer. Esta é a razão porque devemos crer em Jesus para sermos salvos. E para sermos salvos devemos nos conhecer a nós mesmos.

 Quem pode receber Jesus
com gratidão?
Pecadores que admitem
que têm muito pecado.

Digamos que há dois homens com dois copos cheios de algum líquido sujo. Dois copos estão cheios de pecado. Um olha para si mesmo e diz, “Oh, eu sou um grande pecador!” Desiste e procura alguém que possa ajudá-lo. Mas o outro não se vê como alguém tão mau assim.
Ele não pode ver a massa de pecado em si mesmo e acha que não é tão ruim como os outros. Durante toda sua vida ele se mantém limpando os pecados que derrama. Ele limpa um lado e move-se rapidamente para o outro …
Há muitos que, cuidadosamente, vivem suas vidas com poucos pecados no coração para que não transborde e caia ao redor. Porém, como ainda têm pecados no coração, como esse cuidado irá ajudá-los? Ser simplesmente cuidadoso não leva ninguém para o Céu. ‘Ser cuidadoso’ coloca a pessoa na estrada para o inferno!
Caros amigos, ‘ser cuidadoso’ conduz-nos apenas ao inferno. Quando são cuidadosos, seus pecados talvez não transbordarão tanto. Mas continua sendo pecadores disfarçados.
O que está no coração humano? Pecado? Imoralidade? Sim! Pensamentos perversos? Sim! Há furtos? Sim! Arrogância? Sim!
Sabemos que somos massas de pecado quando nos vemos agindo pecaminosa e futilmente, sem termos sido ensinados a proceder dessa forma. Talvez isso não seja tão evidente enquanto somos jovens. Mas, o que acontece quando nos tornamos adultos? Quando vamos para o colégio ou para a faculdade etc., começamos a perceber que o que temos dentro de nós é pecado. Correto? E torna-se impossível escondê-lo. Correto? Continuamos derramando pecados, e aí nos arrependemos: “Eu não devia ter feito isso.” Porém, não podemos mudar. Por quê? Porque cada um de nós nasceu uma massa de pecado.
Não ficamos limpos apenas sendo cuidadosos. Para sermos completamente salvos precisamos saber que nascemos pecadores. Somente aqueles pecadores que aceitam graciosamente a salvação preparada por Jesus, podem ser salvos de fato.
Todavia, aqueles que pensam: “Eu não tenho feito tantas coisas erradas. Eu não pequei muito”, esses não crêem que Jesus tira seus pecados e impede que vão para o inferno. Devemos saber que temos pecados no coração, que nascemos com eles.
Mesmo que você pensasse: “Eu não fiz muitas coisas más. Se eu apenas pudesse ser salvo destes poucos pecados …” aí, quem sabe você pudesse ser livre do pecado a partir de então? Nunca!
Aquele que pode ser salvo conhece a si mesmo, sabe que é uma massa de pecado e crê que Jesus apagou todos os seus pecados através do Seu batismo no rio Jordão, dissolvendo-os na cruz. Se somos ou não salvos, vivemos em ilusão. Na verdade, o que somos tão somente é massa de pecado. Só poderemos ser salvos se crermos que Jesus tirou todos os nossos pecados.

DEUS NÃO SALVOU AQUELES QUE PECARAM ‘POUCO’

Quem é que engana o Senhor?
Aquele que pede perdão
pelos pecados diários.

Deus não salvou aqueles que pecaram ‘pouco.’ Deus nem mesmo dá uma olhadinha àqueles que dizem: “Deus, eu tenho cometido poucos pecados.” Aqueles para quem Ele olha são os que dizem: “Deus, eu sou uma massa de pecado. Eu vou para o inferno. Por favor, salva-me!” Os completos pecadores que serão salvos são os que dizem: “Deus, eu só serei salvo se o Senhor me salvar. Eu não posso mais continuar orando arrependido, porque sei que pecarei novamente. Por favor, salva-me!”
Deus salva aqueles que dependem dEle totalmente. Eu tentei isso também. Mas orações de arrependimento nunca nos livra do pecado. “Deus tenha misericórdia de mim e salva-me do pecado!” Aqueles que oram dessa forma serão salvos, pois crêem na redenção de Deus e no batismo de Jesus realizado por João Batista. Estes serão salvos.
Deus salva apenas aqueles que reconhecem que são massa de pecado, as sementes do pecado. Aqueles que dizem: “Eu cometi este pequeno pecado. Por favor, perdoa-me por isso,” ainda são pecadores e Deus não podem salvá-los. Deus salva somente aqueles que se reconhecem como completos pecadores.
Em Isaías 59:1-2, está escrito: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o Seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça.”
Deus não pode olhar para o homem com carinho, porque ele nasceu pecador. Não é porque Sua mão é curta ou Seu ouvido surdo que não pode atender nosso pedido de perdão.
Deus nos diz: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça.” Como temos muitos pecados no coração, não podemos entrar no Céu, mesmo que as portas estejam escancaradas.
Se o homem, massa de pecado, pedisse perdão por todas as vezes que pecou, Deus teria que matar Seu Filho repetidas vezes. Deus não quer fazer isso. Ele diz: “Não venham a Mim todos os dias com seus pecados. Eu lhes enviei Meu FiIho para redimí-los de todos os seus pecados. Tudo que vocês devem fazer é entender como Ele tirou seus pecados e conferir se isso é verdade. Então, creiam no evangelho da redenção para que sejam salvos. Este é o maior amor que tenho por vocês, minhas criaturas.”
Isto é o que Ele nos diz: “Creiam no Meu Filho e sejam redimidos. Eu, seu Deus, enviei o Meu único Filho para expiar todos os seus pecados e iniqüidades. Creiam no Meu Filho e sejam salvos.”
Aqueles que não conhecem a si mesmos como massas de pecado, pedem perdão por seus pecados comuns. Estes vêm a Ele sem saber do seu terrível montante de pecados, e oram: “Por favor, perdoe este pequeno pecado. Nunca farei isso novamente.”
Eles também tentam enganar Deus. Não pecamos uma única vez mas continuamente até morrermos. Assim, permanecem pedindo perdão até o último dia de suas vidas. Ser perdoado por um pecado pequeno, porém, não pode resolver nada, porque pecamos todos os dias da nossa vida até morrermos. A única maneira para ficarmos livres do pecado é transferindo-os para Jesus.

O que é o homem?
Uma massa de pecados.

A Bíblia registra os pecados do homem. Em Isaías 59:3-8, está escrito: “Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos, de iniqüidade; os vossos lábios falam mentiras, e a vossa língua profere maldade. Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão á luz a iniqüidade. Chocam ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela  morrerá; se um dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora. As suas teias não se prestam paravestes, os homens não poderão cobrir-se com o que eles fazem, as obras deles são obras de iniqüidade, obra de violência há nas suas mãos. Os seus pés correm para o mal, são velozes para derramar o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; nos seus caminhos há desolação e abatimento. Desconhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; quem anda por elas não conhece a paz.”
Os dedos dos homens estão contaminados com iniqüidade e eles trabalham para o mal ao longo de suas vidas. Tudo o que eles fazem é mau; sua língua ‘profere mentiras,’ tudo o que sai da boca deles é mentira.
“Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”(João 8:44). Aqueles que não nasceram de novo gostam de dizer: “Eu estou lhe falando a verdade … O que estou dizendo é verdade …” Mas tudo é mentira. Quando o Diabo fala uma mentira, ele fala do que lhe é próprio. O homem crê em palavras vazias e fala mentiras. O homem concebe coisas más e produz iniqüidade. O homem choca ovos de víbora e tece teia de aranha. Deus diz: “O que comer os ovos dela morrerá e se um dos ovos é pisado sai-lhe uma víbora.” Ele diz que há ovos de víboras no seu coração. Ovos de víbora! Há malícia no seu coração. Seja salvo crendo no evangelho da água e do sangue.
Sempre que começo a falar sobre Deus, há pessoas que dizem: “Oh, meu caro senhor, por favor não me fale de Deus. Pois sempre que tento fazer algo, pecados transbordam de mim para fora. Não posso dar um passo sem derramar pecados por todos os lugares por onde vou. Não consigo fazer com que  isso mude. Estou transbordando de pecados. Portanto, nem fale comigo sobre Deus.” Esta pessoa, com certeza, sabe que é uma massa de pecado, apenas não conhece o Evangelho que pode salvá-lo. Aqueles que reconhecem que são massas de pecado podem ser salvos.  
De fato, todos são assim, estão derramando seus pecados, porque são massas de pecado. A maneira de alguém assim ser salva é através do poder de Deus. Isso não é fascinante? Aqueles que espalham pecados sempre que estão desapontados ou felizes ou confortáveis… podem ser salvos somente através de Jesus.
Ele veio para salvar tais pessoas! Ele vai expiar completamente seus pecados. Reconheça que é uma massa de pecado e seja salvo.


Não Vos Enganeis.


       Gostaria de explanar, nesta oportunidade, sobre os enganados. Pessoas ludibriadas, trapaceadas, logradas. Pessoas que caíram numa armadilha. Mais: gostaria de falar sobre pessoas que caíram no engano que elas mesmas prepararam. Como isso?
       O título da presente é um pedaço de versículo que foi escrito pelo Apóstolo Paulo aos Cristãos de da cidade de Corinto (I Cor.6:9). Uma observação, à primeira vista, desnecessária. Ofensiva, até. Como os cristãos de Corinto se enganariam? Uma observação mais acurada nos leva à inevitável conclusão de que Paulo (como sempre) estava certo. E realmente nós somos hábeis mentirosos. Principalmente quando é para nossa própria proteção. Isso mesmo: somos capazes de mentir para nós mesmo. Uma prática do natural instinto de auto-preservação. Mentimos para proteger nossos ideais, nossos valores, nossa integridade, nossa família, nossa reputação. Os motivos não têm muita importância.
       Já tive a oportunidade de ministrar sobre esta situação nas mensagens "fundamento de nossos atos" e "atos x palavras". Se conseguir encontra-las, recomendo que leia.
       O fato é que a Bíblia diz que nem todos os dizem "Senhor, Senhor" entrarão no Reino de Deus, mas aquele que faz a vontade do Pai. Naquele dia muitos dirão que profetizaram em nome do Senhor, e que em seu nome fizeram muitas maravilhas, e receberam o ensinamento do Senhor, mas serão rejeitados, por que praticavam a iniquidade (Mt. 7:21-23).
       Pelo texto podemos concluir que os que foram apartados de Jesus estavam plenamente convictos de que seriam salvos. Tinham plena e total certeza de seriam salvos. Estavam enganados... Viveram toda a sua vida num engano, acreditando numa mentira que foi desmascarada no ultimo dia...
       Há uma diferença muito grande entre sermos levados ao enganados, por outra pessoa; e sermos nós mesmos o agente do engano. Isto é, quando somos nós que provocamos o nosso próprio engano.
       Essa palavra engano, normalmente, é utilizada para denunciar a boa-fé. A pessoa fez uma coisa enganada. Não tinha a intenção de prejudicar... mas as coisas não deram certo como o previsto, e o que era para ser uma coisa sem muita importância, saiu do controle e um grande problema surgiu daí...
       Nós, membros de uma das igrejas de Cristo, podemos até perdoar um engano, um equívoco. Compreender, aceitar as explicações sobre os fundamentos, as origens e as motivações do engano cometido. O Senhor nosso Deus, em seu julgamento, não vai aceitar nossas explicações. Não existe boa-fé, justificativa e explicação para as mentiras que nos forçamos a acreditar. Já disse que nós não acreditamos na verdade, e nem deixamos de acreditar nas mentiras? Nós acreditamos no que queremos acreditar. Forçamos-nos a acreditar no que nos é agradável, desejável, lucrativo ou conveniente.
       Daí porque penso ser importante explicar quais os enganos reflexivos (auto-enganos) previstos na Bíblia, a fim de que não se cumpra o que está escrito: vós errais por não conhecer as Escrituras (Mt.22:29). Em especial, falar das situações onde nós próprios somos o agente e a vítima do engano: somos nós mesmo que somos enganados porque queremos crer no engano que criamos, porque nos é favorável, conveniente, belo, agradável, lucrativo, desejável.
       Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? Jesus é Senhor de tua vida, ou ele é apenas um "coadjuvante"?
       Você não tem que convencer a mim, ou à igreja de que Jesus é o Senhor de tua vida. É o próprio Jesus que vai dizer pra ti se você O serviu ou não. Se você O amou sobre todas as coisas ou não.
      No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)?
Segunda parte:
     
  Na primeira parte da presente, fizemos algumas considerações sobre o "auto-engano" (engano reflexivo).
       Penso ser importante fazer uma breve (e põe breve nisso!) explanação sobre as mais comuns formas de auto-engano. Aliás, são as formas que estão descritas na Bíblia mas que não têm merecido um maior detalhamentos por parte da maior parte dos obreiros que estão à frente de nossas igrejas.
       Em nossa pesquisa bíblica, encontramos os alertas específicos abaixo sobre o auto-engano:
  • 1 Coríntios 3:18
"Ninguém se engane a si mesmo; se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para se tornar sábio".  1 Coríntios 3.18

       Não basta termos um profundo conhecimento das ciências naturais (exatas, humanas, biológicas) para que sejamos guindados, elevados à condição de sábios. Não basta ter um profundo conhecimento da Bíblia para que nos tornemos sábios. Muito pelo contrário, se o conhecimento não for dirigido, instruído e amealhado pela direção do Espírito Santo de Deus, em vez de ajudar, atrapalha. É o que Bíblia diz em II Cor.8:1 - a ciência incha. Se necessário, para que alcancemos a sabedoria que vem do alto, temos que nos sujeitar a sermos taxados de loucos pelos "sábios" deste mundo perdido em trevas.
  • 1 Coríntios 6:9
"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus".  1 Coríntios 6.9

       Não importa quanto tempo você está na Igreja. Não é a tua presença na igreja que vai assegurar "uma vaga no céu" (vamos assim dizer...), e sim a transformação de tua alma, de teu espírito, de tua essência. Não importa se é você que prega, que trabalha, que sua a camisa, que "carrega o piano", que canta, que louva, que ajuda, que dirige, que mantém a igreja. Nada disso é um motivo que assegure a nossa salvação. E sim o domínio e a soberania de Deus sobre nossa vida.
  • 1 Coríntios, 15:33
"Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes".  1Coríntios 15.33

       Somos produto do meio em que vivemos. Em ciências biológicas, esse fato é chamado de "fenótipo". Não conseguimos manter nossa santidade e nem conseguiremos dar seqüência à nossa santificação em meio à lama, em meio à podridão. Se por um lado todos têm "correntes" tais às quais as correntes de Paulo, que nos prendem às nossas responsabilidades (família, emprego, necessidades), por outro não devemos nos dar ao luxo de viver e conviver em meio à podridão do mundo (novelas da TV e filme violentos ou imorais, principalmente, e conversas de baixa moral). Nunca vamos conseguir atingir a santificação em frente à TV ou tendo prazer na companhia de ímpios. Temos que viver no mundo, mas como se nele não vivêssemos (Gal.2:20).
  • Gálatas 6:3
"Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo."  Gálatas 6.3

       Existem dois casos nos quais vemos a situação de pessoas que se julgavam estarem em condições de exigir coisas de Deus. A primeira está em Mateus 7:21-23. Elas pregavam a palavra de Deus, e em seu nome expulsaram demônios e fizeram milagres. Então se julgavam dignas da salvação. A segunda está em Lucas 18:9-14. O Fariseu se julgava digno da benção porque não roubava, não mentia, não se metia me brigas e confusões, dava seus dízimos com fidelidade e ainda jejuava duas vezes por semana. E nem era como o cobrador de impostos que estava ao se lado. Pra dizer a verdade, um crente como o fariseu da parábola seria tido como uma pessoa muita distinta em nossas congregações... mas a Bíblia diz que a salvação não vem de obras para que ninguém se glorie (Ef.2:8-9). Cada um será salvo pela própria fé, pelo próprio arrependimento, pela própria santificação, pela própria comunhão com Deus. Não importa a nossa honra, o mérito de nossos feitos e de nossa conduta, mas a comunhão com Deus.
  • Gálatas 6:7
"Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará".  Gálatas 6.7

       Em continuação à explanação da responsabilidade de cada um, Paulo diz uma verdade que não pode ser desprezada: colhemos o que semeamos. A única coisa que colhermos sem semear é desgraça. A erva má (coisa ruim) não precisa ser plantada e nem precisa de cuidados; nasce em cresce em qualquer lugar. Coisas boas precisam ser plantadas e cuidadas, se quisermos colher. Se plantarmos coisas ruins, é certeza de que coisas ruins irão despencar em nossas vidas. Penso ser importante colocar que Deus não pode ser responsabilizado pelas nossas burrices, pela nossa falta de sensatez e sabedoria, na forma como é fartamente colocado no Livro de Provérbios de Salomão. Já tive a oportunidade de ministrar que quem semeia ventos, colhe tempestades. 90% (noventa por cento) de nosso sofrimento nada tem de divino ou diabólico. São apenas as conseqüências de nossos atos.
  • Tiago 1:16
"Não vos enganeis, meus amados irmãos."  Tiago 1.16

       O texto é o fechamento da seqüência do pecado. Desde o surgimento do desejo de pecar até a sua consumação. Na maior parte das vezes, todos nós temos uma explicação e uma justificativa para o pecado. A Bíblia está dizendo que não adiantam essas explicações e justificativas. Deus não vai aceita-las.
  • Tiago 1:22
"E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos".  Tiago 1.22

       Dos versículos apresentados, este é o de maior utilização entre os pregadores da Igreja moderna. Gostaria de comentar com mais detalhes, mas acredito que seja desnecessário. Milhares de pessoas acreditam que conseguirão a salvação pelo simples ouvir a palavra de Deus. E querem acreditar no engano de que é possível a salvação sem a prática da Palavra de Deus.
  • Tiago 1:26
"Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã."  Tiago 1.26

       A Bíblia diz que a verdade somente deve ser dita em favor da paz (Zac.8:16-17) . Verdade que destrói é tão maligna quanto a mentira que edifica (mentira piedosa). Existem seis coisas que Deus odeia, e a sétima O enoja: quem semeia contenda entre os irmãos (Pv.6:16-19). Mesmo que seja verdade (na maior parte das vezes não é...), é preciso ter a sabedoria para discernir se é necessário ser dito, ou se o prejuízo vai ser maior do que lucro. O que ocorre é que os boatos e as maledicências na maior parte das vezes são falsos, ou agigantados. Um detalhe mínimo se transforma em um problema de proporções imensas por conta dos... "atravessadores", vamos assim dizer. "Atravessadores" que não fazem parte do Reino de Deus. Tudo o que dissermos precisa ser para a edificação, exortação ou consolação da igreja.
  • 1º João 1:8
"Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós".  1 João 1.8

       É a situação da mulher descrita em Pv.30:20 e dos fariseus que se auto-justificavam na época de Cristo (Lucas 16:15). Não adianta pensarmos que somos bons, justos e dignos da salvação. Deus é que precisa nos olhar do alto e dizer: este é o meu filho amado em que tenho muitas alegrias (Mt.3:17 e 17:5).
       Estes são os enganos reflexivos (auto-enganos) relatados na Bíblia. E penso que são os mais comuns e freqüentes em nossas igrejas.
       Você tem vivido a verdade do Evangelho ou a mentira do auto-engano? No dia do Julgamento do Tribunal de Cristo você será colocado à direita ou à esquerda de Jesus (Mt. 7:21-23 e 25:41-46)