Radio Fonte de Aguas Vivas

sexta-feira, 30 de março de 2012

Instruções para a igreja.

EU COMO TUDO PORQUE O QUE DEUS FEZ É BOM”

Sim, realmente é bom o que Deus fez, mas, para o fim que Deus criou. Exemplo: minhoca é boa, mas não para se comer e sim fertilizar a terra. Urubu é tão bom e útil que é proibido por lei matá-lo. Por conseguinte, ao afirmar o Senhor que “tudo é bom” não foi para que nós hoje nos valhamos disto para satisfazer nossa vontade. Esta deve ser submetida à vontade do Senhor.

“A CARNE DE PORCO NÃO IMPLICA NA MINHA SALVAÇÃO”

Deus quer que tenhamos boa saúde (III S. João 2), porque nos comprou com Seu sangue (I Cor. 6:20), e espera que sejamos puros (Rom. 12:1), para nos constituirmos realmente na morada do Espírito Santo. I Cor. 3:16.
Se alguém, pela ingestão de carnes imundas (Lev. 11; Deut. 14), se torna impuro, Deus nele não pode morar, e pior, será destruído no último dia. I Cor. 3:17.
Por exemplo, Deus Se “irrita” com os comedores de porco (Isaías 65:3-4). Também os consumirá (Isaías 66:17 – compare com os versos 22-23). Veja, Deus está falando que os comedores de carne de porco ficarão fora da Nova Terra. Isso merece, portanto, sua reflexão plena. Implica ou não na salvação?
Por que a carne de porco não é consumida nos hospitais? Deut. 14:8.
Uma vez ouvi: “A diferença do urubu para o porco é que um voa e o outro anda sobre patas.” – De fato, a função de ambos é a limpeza da terra.

CABELO OU VÉU!?

O incansável Paulo é quem fala sobre o véu, e apenas mencionou-o na problemática Igreja de Corinto (I Cor. 11:5,6,10,13); e mais em nenhuma outra epístola; e mesmo em todo o Novo Testamento, nada há a respeito, nem outros apóstolos ou o Senhor Jesus a ele Se referiram.
Não discuto que estes textos homologuem tal prática, porém trata-se de um assunto inteiramente regional e bem pessoal da igreja corintiana. Tanto é verdade que Paulo afirmou que as igrejas de Deus e ele mesmo, não tinham o costume de usar véu (I Cor. 11:16), e de fato não tinham mesmo, como hoje não têm.
Dessa maneira, não se deve andar por aí com um metro para medir cabelos ou reverberar que a mulher não o pode aparar, e que ela precisa usar véu.
Ora, o que Deus abomina é a confusão de sexo.
Homem tem que ter cabelos de homem e mulher cabelos de mulher. Homem tem que se trajar como homem e mulher vestir-se como mulher. Não pode o homem ter cabelos que, virado de costa, dê a entender tratar-se de uma mulher ou vice-versa (pelo menos em nossa época, porque Jesus usou cabelos e vestes longas; era o costume; ainda hoje os orientais se trajam assim; é o costume de sua região). Mas no Brasil, o cabelo do homem é curto e o da mulher, longo. Logicamente, a calça comprida é para o homem apenas e o vestido e saia, para a mulher somente.
Quanto ao cabelo da mulher, notório é que ele se torna forte e viçoso aparado (nunca rente, para evitar a confusão de sexo, isto é: não pareça com corte masculino); ademais o asseio é mais fácil, bem como em clima tropical ou épocas quentes é menos angustioso para a mulher evitar aqueles cabelos enormes.
Além do que, tais cabelos não rejuvenescem, por falta de corte. (Uma senhora ou senhorita que tenha o cabelo cortado e que a faça permanecer feminina de frente e de trás, tem liberdade, segurança, comodidade, e, se seu coração for puro para com Deus, eis aí uma “israelita em quem não há dolo” ).
– E o véu? Não é necessário!
– Por quê?
– Porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu. Leia I. Cor. 11:15.

ÓSCULO SANTO – PAZ DO SENHOR

Ósculo e Paz do Senhor estão na Bíblia? – Sim! Então, eu creio.
Antes, porém, devo dizer que há grande diferença entre mandamento e conselho, bem como deve-se analisar as implicações de determinados dogmas, se aplicados em nossa época.

“SAÚDO A IGREJA COM A PAZ DO SENHOR” – “A PAZ DO SENHOR” – “A PAZ” – “SAÚDO OS IRMÃOS COM A SANTA PAZ DO SENHOR”

Estas quatro expressões, muito usadas hoje no meio pentecostal e nas igrejas renovadas, ainda que singelas, não são bíblicas. Mas, não há nenhum mal se usar. Eu mesmo saúdo os irmãos pentecostais como eles gostam, e me sinto muito bem. Realmente há uma saudação bíblica que era comum a certos apóstolos ao escreverem suas epístolas à igreja, por exemplo:
“Graça, misericórdia e paz” (I Tim. 1:2). “Paz seja com os irmãos” (Efé. 6:23). “Graça e paz a vós outros” (I Tess. 1:1; Fil. 1:2; II Tess. 1:2; Apoc. 1:4). “A paz seja contigo” (III João 15). “Graça e paz vos sejam multiplicadas” (II Ped. 1:2). “A misericórdia, paz...” (Jud. 2), etc.
O próprio Senhor Jesus, as únicas vezes em que saudou os discípulos, o fez com a expressão: “Paz seja convosco” (Luc. 24:36; João 20:21,26).
Portanto, a saudação bíblica é: “Paz seja convosco”.
Não esqueçamos, porém, que o crente deve ter paz (João 14:27); viver em paz (I Tess. 5:13; II Cor. 13:11); transmitir paz pelo exemplo, palavras, ações, e sua vida ser a própria paz. Amado irmão, “paz seja convosco”. A paz do Senhor!
ÓSCULO SANTO
Ósculo é beijo.
Ainda que aparentemente fosse um costume na Palestina, é apenas mencionado na Bíblia seis vezes. Uma pelo apóstolo Pedro, quatro por Paulo, e uma vez por Jesus, ao Se referir a Maria Madalena, quando Lhe enxugava os pés com os cabelos. Disse o Senhor: “Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de Me beijar os pés.” Luc. 7:36-50.
Nota-se, pelo ocorrido, que o ósculo era um hábito raro, ou praticado esporadicamente, pois depreende-se do texto focado que Jesus entrou na casa de Simão (Luc. 7:44,45) e não recebeu ósculo. E Maria “osculou” os pés de Jesus.
Assim pergunto: O ósculo é realmente necessário? É um conselho? Doutrina? É nos pés, na mão, no rosto ou nos lábios? E mais: é irmão com irmão, irmã com irmã, ou ambos? (O beijo na face que as irmãs sempre se dão hoje, quando se encontram, é ósculo ou um costume?).
Nesta parte da religião, amado, temos que ser criteriosos.
Certa vez, fui obrigado a conversar com alguns rapazes de nossa igreja pois eles estavam introduzindo “uns” beijos na face de nossas jovens, e fiquei triste em fazê-lo, pois agiam eles com a maior naturalidade e inocência. Entretanto, vislumbrei que Satanás poderia arranjar uma brecha para mandar sua tentação.
Outrossim, tal hábito é o costume mundano dos artistas, dos viciados, dos impuros. Basta ver na TV, na rua e por aí afora. É o “primo” da tal “amizade colorida”. Devemos evitá-lo, substituindo-o por um caloroso aperto de mão e um festivo abraço ao irmão, e apenas um leve e rápido aperto de mão à irmã, “abstende-vos de toda a aparência do mal...” I Tess. 5:22.


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