Jesus não tinha nenhum apreço pelas crenças e pelos padrões tradicionais. Ele violou as tradições referentes ao sábado, a tradição de purificação, as restrições de falar com os gentios, os padrões de isolamento dos pecadores, as ordens de jejuar etc. (veja Mateus 12,15; Marcos 2,3; João 4). Sua vida e seus ensinos ultrajaram a ortodoxia religiosa. Quantos de nós seguimos comodamente as tradições religiosas de nossos pais e de nossas autoridades eclesiásticas sem jamais verificar o que Jesus disse sobre essas questões em sua palavra?
Jesus não era popular porque falava sem rodeios. Ele falava com ousadia contra todas as formas de pecado veja Mateus 23. Vivendo numa época em que se considera estreiteza de mente defender a verdade e opor-se aos enganos, imagino que a maioria de nós não teria ficado muito à vontade com o jeito franco de Jesus falar sobre o pecado e sobre o erro. Jesus não era áspero; mas não era nenhum lisonjeiro. Tinha sobretudo palavras fortes para a elite religiosa da época.
Por fim, Jesus era pouco popular porque desafiava os que desejavam segui-lo a calcular a despesa. Ele exigiu lealdade absoluta de seus discípulos (veja Lucas 9:57-62;14:25-33). No fim muitos acharam o desafio muito grande e desistiram. Mas ele jamais abriu mão da sua exigência de dedicação total para com ele.
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